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6 Leis para criar filhos vencedores

Neste artigo você vai descobrir 6 leis para criar filhos vencedores, vamos lá?

Há poucos meses eu fiz o curso “criação de filhos” através do livro de mesmo nome de autoria da PR MÁRCIA PR. ALUISIO A. SILVA, ambos da Igreja videira, provavelmente você já ter ouvido falar.

Criar filhos não é uma tarefa fácil. Mesmo não existindo uma receita para isso, a gente precisa de um norte, para nos mostrar ao menos que estamos no caminho certo, não é mesmo? E é exatamente isso que vamos conhecer agora, o norte para criar filhos vencedores, ou melhor as 6 leis.

As 6 leis para criar filhos vencedores

DISCIPLINA

Hoje em dia até achamos um pouco forte citar a disciplina para criar filhos vencedores, mas vamos analisar o significado desta palavra na prática.

Disciplina é o mesmo que instrução, instruir alguém à alguma coisa. Um exemplo para melhor compreensão é, quando desejamos nos tornar um especialista em nossa profissão, é necessário que sejamos disciplinados, ou seja, instruídos.

E toda instrução possui regras, normas que precisam ser seguidas. E no caso de filhos e pais isso é básico. É algo como instruir a criança a escovar os dentes antes de dormir. Mas é nesta questão que cada casa, cada família tem a sua particularidade em relação às regras e a quantidade necessária delas.

Mas para facilitar o entendimento, é necessário que você comunique a regra que você criou para seu filho e que caso ela não seja cumprida, haja uma consequência coerente com a regra quebrada.

Importante salientar, que muitas crianças acabam sendo punidas sem que a regra tivesse sido inserida. É por isso que é importantíssimo você, pai ou mãe estar ciente da regra, para que em caso de não cumprimento a consequência seja de acordo.

Uma dica preciosa é, não estabeleça regras em meio à discussões ou o contrário disso veremos situações como as do exemplo abaixo.

Sabe aquela mãe ou pai que na primeira perca de paciência já diz “você vai apanhar, você vai ver quando chegar lá em casa”.

Essa circunstância só demonstra que os pais estão indo as vias de fato (punição) sem ao menos instruir a criança o que ou não fazer. Injusto não acha?

criação de filhos, márcia r silva & aluízio a silva

As regras devem ser constantes, não podem ser alteradas de acordo com o seu humor, e também não devem ser muitas. Vá com calma. Logo você perceberá que de tanto aplicar a regra e seu filho compreendê-la, logo será hábito, o que pode ou não dar início às novas regras.

Outra coisa é quanto a autoridade de pai e mãe. Esta não pode ser dividida jamais. O que você instituir como regra, o pai da criança precisa estar de acordo, e vice-versa.

LEI DA SEMEADURA

Se você quer criar um filho vencedor NÃO o poupe de sua colheita. É demonstrando simpatia pela frustração da criança e interferindo o mínimo que eles vão aprender a lei do semear e colher.

Não tem jeito, é necessário sofrer as consequências de sua irresponsabilidade. Veja esse exemplo. Eu com dois filhos, digo que vou ao shopping com eles as 19h, mas que as crianças precisam fazer a tarefa de casa ANTES. Com isso, uma das crianças fez a tarefa, outra enrolou demais e ficou vendo TV, e não fez a tarefa.

O que você faria? Escreva nos comentários! Neste exemplo, eu coloquei a regra para ir ao shopping. Mas a criança deixou de ir porque não fez a tarefa.

Ao colocar condições, a semente foi definida e o semear estava na decisão da criança. Veja que no exemplo, uma vai para o shopping e outra não. E é nesse contexto que devemos ter simpatia com a frustração da criança, mas sem interferir nas consequências de suas escolhas.

RESPONSABILIDADE

Aqui você ensina seu filho a vencer e não vencer por ele. É a parte em que as crianças devem aprender por elas mesmas a resolver os seus problemas. Ensinar aos filhos a necessidade de plantar para colher mais tarde.

“Porque cada um levará o seu fardo!” Gálatas 6:5

RESPEITO

Respeito é fruto de 4 coisas: exemplo, coerência, constância e disciplina.

  • Exemplo

Você é observada constantemente, então se atente para o que faz e como faz.

  • Coerência

Harmonia entre o falar e fazer. Seja sim, sim e não não. Se a quebra de uma regra traz uma consequência, sela coerente ao não poupá-la.

  • Constância

Previsibilidade. Seja previsível com seu filho. Se você vê seu filho desobedecendo e logo o castiga ou “bate” nele você não está sendo previsível, pois você não o advertiu anteriormente, não criou a regra. Em suma, seu filho precisa saber o que acontece, qual a consequência, quando ele mente (por exemplo).

  • Disciplina

Muito do que mencionamos anteriormente

LIMITE

A criança nasce pensando ser o centro do mundo, mas ela precisa ser moldada, através da firmeza. Firmeza com ternura.

criação de filhos, márcia r silva & aluízio a silva

Dizer não de forma racional é colocar limites. E com nossos filhos é necessário acrescentar ternura, empatia e acolhimento a isso. Mas o limite precisa acontecer e permanecer, sobretudo.

AMOR

O amor tem de ser altruísta e sacrificial, incondicional, terno e expressivo. É necessário amar seu filho corretamente. E isso envolve:

  • Sacrifício e renúncia (vida profissional, social para criar um ambiente harmônico)
  • Expressões como as linguagens do amor (5)
  • Firmeza com ternura
  • Atenção, já que poucas atitudes produzem grandes sentimentos de valor e importância pode ter grande importância.
  • Generosidade (Sl 37:4-5, precisamos dizer o valor de nossos filhos para nós)
  • Aceitação dos pais, já que no mundo a aceitação acontecem detrimento de realizações.

Resumindo…

Na adolescência os pais têm influência sobre os filhos, na infância os pais tem autoridade.

Ou seja, enquanto criança, você como responsável da criança decide onde ela vai ou não passear e com quem. Acredite, a criança pode escolher, mas ela não tem maturidade para escolhas que envolvem princípios que você, mãe deseja para ela futuramente.

Neste caso, decisões que impactam o futuro precisam ser feitas quando criança. Exemplos disso é levar a criança para igreja. Se é importante para mim imputar tais princípios em meu filho, levarei comigo sempre.

Chegará um momento que meu filho passará a amar estar comigo na igreja, ou não. E quando esse tempo chegar, certamente ele já estará na adolescência, nesta etapa da vida, você vai influenciá-lo a vir com você para igreja, mas não há mais como obriga-lo, entende?

4 fases da disciplina (treinamento)

  • Rotina através do treinamento
  • Regras através instruções e orientações
  • Controle (é nesta etapa que você identifica se seu filho te obedece ou não), e se chegou até aqui, é porque ele entendeu, o treinamento da disciplina, as orientações das regras e as consequências. PARABÉNS!
  • punição (vara) Esta etapa está desta forma no livro, todavia preciso ponderar, já que chego até esta etapa, todavia sem punição, sem vara, sem bater.

Neste processo de educar, criar filhos eu considero muito a forma com que Jesus nos trata, como filhos. E de tal forma, ele não nos pune. A punição de um pai, malvado que faz de tudo para você se dar mal não existe, pra você sentir dor, não existe.

Aí pergunto, eu ensino meu filho fazer, ter atitudes em toda sua vida, as quais Jesus teria. E deste modo, eu também busco agir assim. Então porque vou punir meu filho?

Com isso, troquei o termo “punição” por consequência. E sim eu já li muito sobre isso em revistas, artigos e textos semelhantes.

O fato é que em tudo na vida existe consequência, e ela pode ser boa ou ruim. E é a lei da semeadura responsável por gera-la. Ou seja, tudo vai depender do que é plantado.

Já nascemos plantando algo, e o mesmo acontece com nossos filhos. Mas o que acontece é que muitos pais e mães acabam poupando, aliviando a colheita das crianças, como citado anteriormente.

Muito obrigada por ter chegado até aqui, compartilhe este artigo, certamente você conhece alguém que precisa saber disso! Um Abraço!

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3 Passos para você interceder em oração pelo seu filho

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3 passos para você interdecer em oração por seu filho agora

Você de fato não consegue estar com seu filho onde está a cada minuto do dia. Muito menos na mente dele. Parece piada isso mas podemos resolver essa questão, que acaba por gerar bastante preocupação em nós mães (principalmente). A solução é interceder em oração por seu filho. Continue a leitura para entender.

Intercessão é se colocar entre o céu e a terra em oração. Tenha certeza que este é o recurso mais poderoso parar criar filhos. Em resumo, interceder por seu filho é o mesmo que orar por ele. Mas neste artigo vou te contar alguns diferenciais deste tipo de oração.

O exemplo do poder da intercessão na Bíblia

No capítulo 5, a partir do versículo 21, mais precisamente está registrado a história de uma família que foi transformada pelo poder de Deus, fato que aconteceu há mais de 2 mil anos, mas e extremamente atual.

É a história da filha de Jairo, que buscou em Jesus a cura para sua filha de 12 anos. A ênfase não está no milagre em si (a cura que Jesus fez ,visto que a menina já estava morta, conforme Marcos 5:35), mas no pai da menina que estava literalmente desesperado.

Jairo representa eu e você, cada pai e mãe que precisa da intervenção de Deus na vida de seus filhos para que vivam. Isso porque todos os filhos precisam receber a vida de Deus através do novo nascimento, e a única garantia que os pais têm de que não vão falhar na sua missão de pais é levar Jesus aos filhos.


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3 passos para interceder em oração pelos filhos

Seja decidido

Pense no exemplo de Jairo, ele tomou uma decisão ao lembrar-se de Jesus. E nossa geração precisa de pais que clamam diante de Deus por seus filhos. Isso porque vivemos na geração do materialismo, em que as pessoas vivem em função do consumo.

Embora os pais precisem trabalhar para sustentar a casa e dar o melhor que possam aos filhos, sua missão é orar por eles deve ser a número um.

Muitos pais e mães sonham com a vida profissional dos filhos, com um vida financeira bem sucedida, todavia poucos sonham em ver os filhos cheios do Espírito de Deus.

Algo está errado não acha? Muitas vezes investimos tanto na escola mas esquecemos de formar em nossos filhos o caráter de Jesus. Muitos acabam por sacrificar para dar uma excelente criação e formação mas não se sacrificam intercedendo em oração por eles.

Interceder é gerar no mundo do espírito, e nossos filhos precisam ser gerados em Deus através de nossa intercessão, e isso é fruto de uma decisão (nossa)!

Não espere que seu filho esteja em um leito de um hospital para decidir orar por ele, ore para que ele nunca chegue lá. E o mesmo para outras circunstâncias e rotinas da vida, como na escola, relacionamentos, amigos, pensamentos, mente.

Ore tudo que envolva seu filho: mente, pensamentos, ungir o quarto, as roupas, ore para que tenham revelação de Jesus, para que tenham desejo de experimentar sobrenaturalmente dEle, enfim ore, ore, ore.

Decida ir e não apenas delegar. Jairo foi e não enviou ninguém no lugar dele. Como pai e mãe trabalhando muito fora de casa estamos acostumados a delegar muitos afazeres relacionados aos filhos como comida, escola, lazer.

Mas a tarefa de interceder em oração pelos seus filhos e ensinar a Palavra de Deus a eles não pode ser delegada.

Infelizmente muitas famílias têm delegado essa responsabilidade à igreja. Entretanto essa responsabilidade é delegada por Deus aos pais.

Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos! Deuteronômio 6.6

Necessitamos de mais pais e mães desesperados em oração e que tenham a responsabilidade pela salvação e ensino da Palavra de Deus aos filhos.

Há algo que os pais não podem delegar: a tarefa de orar por seus filhos e ensinar a Palavra de Deus a eles.

criação de filhos, márcia r silva & aluízio a silva

Se você estiver com dúvidas ou incertezas acerca de como interceder em oração pelo seu filho, procure um líder do ministério infantil. Afinal, eles foram levantados por Deus para te ajudarem nessa missão. Entretanto, a responsabilidade final é SUA!

Seja realista

A sua realidade é igual a de todos: a de que seu filho precisa de Jesus, e isso precisa ser encarado ao invés de negligenciado. A sua intercessão depende disso.

Pensemos no exemplo Bíblico que já citamos. Jairo encarou essa realidade quando a morte se aproximou de sua casa. Obviamente ele teve outras chances de encontra-se com Jesus, mas estava cego, cheio de orgulho, cheio de comodismo, “sem tempo”. Todavia o medo de perder sua filha o levou a Jesus.

E ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição. Malaquias 4:6

Em Malaquias está escrito que a restauração de Deus começa pela família, convertendo o coração dos pais aos filhos e os dos filhos aos pais. Pais e filhos sempre precisam de Jesus. Ele é a terceira dobra nos relacionamentos, a garantia mesmo com nossas falhas, não haverá rompimentos.

A atitude número um que você precisa ter é encarar a realidade de que seu filho precisa ter um encontro com Jesus, caso contrário ele perecerá.

Você precisa interceder em oração pelo seu filho constantemente, pois se eles não forem para Jesus, pode ser que um dia, eles tenham de ir pelos mesmo motivo que Jairo, pelo medo da perda.

Pense que Jairo estava desesperado, queria salvar a filha que estava morrendo. Precisamos agir antes, muito antes disso.

Mesmo assim, Jairo é um exemplo de pai intercessor, e que por sua intercessão, a salvação entrou em sua casa. Nós, pais e mães devemos ser os primeiros intercessores na vida de nossos filhos.

Filhos de pais crentes não nascem com DNA da salvação (óbvio né), portanto eles precisam passar por um novo nascimento, como todo ser humano, pois “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3:23).

Nossos filhos são gerados em Deus através de nossa intercessão, e isso é fruto de uma decisão (nossa)! Além de ser uma garantia de que não falharemos em nossa missão.

Você sabia que a melhora fase para seu filho receber Jesus é na infância? Por isso que o trabalho de líderes e pais andam juntos, de mãos dadas, e o clamor deles é único: a salvação das crianças!

Tenha determinação

Ser determinado é mais que ser decidido. Na verdade é ir até o fim. Ao interceder em oração, temos que clamar até a resposta chegar, isso é determinação.

Você já esteve em situações que as vezes não consegue orar, mas consegue apenas prostrar-se diante de Deus? Lembre-se que o tamanho do seu desespero determina o tamanho da sua determinação.

E foi exatamente isso que aconteceu quando Jairo estava determina a levar Jesus até sua filha. E é isso que precisamos aprender ao interceder em oração pro nossos filhos. Se desejamos obter respostas. precisamos ser determinados a insistir até receber, como aconteceu com Jairo.

Parece complexo e difícil manter esta determinação até o fim, todavia crer em milagres é ir contra o entendimento próprio. Isso se chama fé, e ela exige que andemos contra as evidências naturais. Novamente, Jairo fez isso. Ele ignorou a realidade, vistou que a filha já estava aparentemente morta, inclusive.

Eis o segredo: você deve permanecer diante de Deus em oração até a palavra DELE ser liberada em seu coração. Ela é a sua garantia de que o sobrenatural de Deus se manifestará.

Não pense que isso pode ser postergado, pois o tempo oportuno é hoje. Não espere a morte rondar sua casa (como aconteceu com Jairo). Invistam na vida espiritual de seus filhos HOJE.

Não se deixe vencer pelo cansaço ou comodismo, pois levar os filhos à Jesus é o melhor investimento que você pode fazer por eles e a maior herança que eles podem receber.

Se estamos vendo nos dias de hoje uma geração de crianças, adolescentes e jovens apaixonados, se rendendo ao SENHOR JESUS é porque alguém está intercedendo por eles.

O assunto deste artigo faz parte do livro Criação de filhos escrito pela pra Márcia R Silva e Pr Aluisio A Silva, o qual foi utilizando como forte referência.

Agora escreva nos comentários, você tem o hábito de orar por seus filhos?


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7 gatilhos + soluções que te fazeM uma Mãe brava e nervosa

Por mais que você tente, permanece uma mãe brava nervosa grande maioria do tempo em que está com seu filho? Ou seja, o pouco tempo em que deveria ser de qualidade e agradável tem sido um caos para vocês dois? Então esse artigo é para você.

Calma, que você vai descobrir agora mesmo os gatilhos que causam isso e o melhor de tudo, como aliviar todo esse nervosismo que acarreta consequências terríveis a longo prazo para o relacionamento entre mãe e filho.

“Porque vivo nervosa na maior parte do tempo?”

Vamos descrever o que uma mãe nervosa faz e costuma agir com sua cria?

Essa mãe grita bastante, não consegue conversar amorosamente e pacientemente com seu filho. Em alguns momentos penso que ela se relaciona com a criança, imaginando no inconsciente que ele seja um adulto.

Mas calma que só porque me alguns momentos você age assim, não significa que você é assim. Isso Significa simplesmente que a frustração que você está sentindo sai como vômito de palavras sem que você queira.

Birra em adultos?

Sim, você não leu errado! Continue para entender melhor pois é aí que entra o que chamamos de gatilhos.

Gatilhos são nada mais fatos que antecederam a sua reação com seu filho. O que provocou a sua raiva e nervosismo. E para começar vou te ajudar a descobrir quais são os seus gatilhos.

MAIS INFORMAÇÃO PARA VOCÊ SALVAR E LER DEPOIS:

Reserve um momento para analisar as circunstâncias da última vez que você gritou ou se sentiu derrotado por seu filho. Você estava cansado? Você foi privado de sono? teve um dia ruim?

Uma vez que você saiba quais são os seus gatilhos de raiva , tome medidas para resolver o problema central primeiro. 

Se você estiver se sentindo cansado ou com falta de sono – peça ao seu parceiro ou a um parente próximo para ajudá-lo para que você possa descansar um pouco, sentir-se revigorado e voltar novamente.

Todo mãe precisa de um tempo fora da maternidade. É natural ficar esgotada se você estiver tentando fazer tudo sozinha.

Vamos a um exemplo prático de descobrir os gatilhos ? Lembra quando seu filho tinha dois anos e tinha ataques de birra?

Os ataques de birra que ele tinha acontecia porque um gatilho era ativado. É clássico que toda criança (especialmente nessa idade) quando deixa de dormir fica chata, difícil de lidar não é?

Então esteja certa que a falta de dormir a quantidade certa foi para essa criança gatilho para que ela ficasse mal humorada posteriormente.

Pode parecer bobagem, mas a única diferença entre você e seu filho em situações de mal humor é que durante os ataques dele de birra ele não sabia falar.

Mas a verdade é que este tipo de comportamento acontece até hoje com todos os adultos. Os bebês de dois anos se frustravam por não conseguir algo e tampouco sabiam dizer isso.

E você também se frustra por muitas coisas no seu dia a dia. A questão é que não temos tempo para analisar o real motivo disso, já que somos adultos não é mesmo (tom de ironia aqui!)

Mãe brava: Gatilhos comuns de raiva

1.Estresse

Como mãe, temos que conciliar muitas tarefas em casa e no trabalho. E se você tiver outros problemas na vida – seja em seu casamento ou se estiver enfrentando outras tragédias pessoais, tudo pode se somar. 

E as crianças geralmente são alvos fáceis para desabafar sua raiva. O fato de que eles têm suas necessidades e que eles chamam de “mãe” para cada um e tudo só aumenta a sua carga mental de trabalho.

Solução

Tire um tempo para você fazer atividades que você gosta. Imagine que você seja um copo. E quando você sente esse estresse e está a ponto de extravasar raiva nos outros e inclusive nas crianças, é porque o copo transbordou de tão cheio.

E uma forma de você equilibrar isso é tirar um tempo pra você. Seja para fazer as unhas, ir ao salão de beleza ou apenas assistir um filme que crianças não podem assistir e você estava desejando há um tempão.

2.levar tudo para o pessoal

Fazemos muito pelos outros em um dia. E dizer que a maternidade é um trabalho ingrato pode parecer verdade muitas vezes em um dia, que realmente é.

Nós nos esforçamos muito para manter nosso espaço de vida apresentável ou pelo menos “vivível”. Como não ficar chateado quando os outros não fazem o mesmo esforço que nós, certo?

E às vezes as refeições que fazemos são totalmente rejeitadas porque não são as favoritas delas ou porque fizemos duas vezes seguidas. É fácil sentir raiva quando os filhos (ou parceiros) não apreciam nossos esforços. 

Outros cenários incluem quando as crianças não ouvem o que dizemos. Eles fazem exatamente o oposto porque querem exercer poder também.

Solução

Quando você se ver nesta situação, aja com empatia. Falo muito sobre empatia porque é uma grande virtude ter e que vai nos ajudar muito na maternidade também.

Nossos filhos não são velhos ou emocionalmente maduros o suficiente para entender como nos sentimos ou por que fazemos o que fazemos. 

Mas bem poderíamos ser mais maduros emocionalmente, certo?

Se você pensar sobre isso, quando éramos crianças, não entenderíamos por que nossas mães queriam que mantivéssemos nosso quarto limpo. Ou não sabíamos por que tudo tinha que ser mantido em seu próprio lugar. 

Mas agora nós entendemos e nossos filhos não. Somente quando eles estão no nosso lugar, eles aprendem o esforço necessário para administrar uma casa, ganhar uma renda (se você estiver trabalhando) e criar filhos ao mesmo tempo.

Então, quando eles não fazem o que dizemos, é porque eles também são pessoas. E eles precisam sentir que têm escolhas e controle também. 

Além disso, eles podem estar tendo um dia ruim ou estão se sentindo carentes. Seja qual for o motivo, lembre-se constantemente de que eles são crianças. Eles não sabem o que você sabe.

Então, quando você sentir raiva pelo comportamento das crianças, crie o hábito de ver tudo da perspectiva delas também. Eu tento deixá-los fazer o que querem se uma batalha for muito desnecessária. 

E estou deixando de lado a ideia de que as crianças devem me obedecer. Sim, quero que me escutem e respeitem minhas exigências. Porque eu sei que eles não têm idade suficiente para saber o que é bom ou ruim para eles.

Mas, ao mesmo tempo, tento entender que tudo não é sobre mim. Eles têm o direito de ter suas próprias opiniões e reações impulsivas. 

3.ser controladora

Quando você é uma mãe controladora, você quer tudo do seu jeito. Você quer que todos façam o que você diz porque pode parecer inseguro para você quando as coisas não saem como você planeja.

Sua ansiedade aumenta, você se sente estressado e está com raiva de seus filhos por não ouvirem você.

O problema de ser uma pessoa controladora é que ela tem medo do desconhecido. Você está tão preocupada com tantas coisas dando errado e como lidar com todas elas.

E em vez de se manter confiante e preparada para o desconhecido, tenta evitar que o desconhecido aconteça, o que é impossível. Muitas vezes, isso pode parecer raiva ou medo.

Pessoas controladoras geralmente dão instruções às pessoas ao seu redor . Então, se somos muito controladores e nossos filhos não seguem nossas instruções, ficamos com raiva. Como é mais fácil controlar as crianças do que os adultos, tentamos exercer controle sobre elas. 

O problema de ser controlador é que outras pessoas achariam difícil viver com maníacos por controle.

Não podemos deixar as crianças fazerem bagunça e fazerem suas coisas do seu jeito imperfeito, o que também é necessário para que elas aprendam. 

E imagine estar recebendo orientações e instruções constantes sobre o que fazer todos os dias!

É frustrante e cansativo ter que tentar corresponder às expectativas dos outros, certo? Não há espaço para erros e você quase nunca pode satisfazer um maníaco por controle. 

Solução

Não foque a sua vida apenas nas crianças. Outra vez você precisa dedicar um tempo para você. Isso com certeza vai contribuir para que tenha uma vida mais leve controle menos as crianças.

4.Suar com pequenas coisas

Então, mamães, na hora de escolher suas batalhas, tomem cuidado. Se você está escolhendo batalhas, que seja uma batalha digna.

Por exemplo, se sua filha quiser usar o vestido vermelho em vez do azul, deixe-a usar. Se eles não quiserem usar a jaqueta mesmo com frio, não deixe que isso afete você. Deixe-os aprender com a consequência natural. 

Pare de tentar se preocupar demais com seus fracassos ou consequências quando eles fazem as coisas do jeito deles. Pode nos fazer levar as coisas para o lado pessoal e ficar com raiva. 

Examine a si mesmo quando ficar com raiva. Se as coisas que o desencadeiam são pequenas coisas, aprenda a deixar ir. Sua saúde mental vale muito a pena.

Solução

Escolha as batalhas com sabedoria. Permita o que há algum tempo você tinha total controle e ainda, a tornava uma mãe brava e nervosa.

5.Trabalhando sem interrupções

Você não pode continuar se doando com um copo vazio. Tire um tempo para recarregar e abastecer seu tanque de energia.

É fácil cair na armadilha de trabalhar e depois esquecer de tirar um tempo para si mesmo. 

Eu sei que quando não tenho tempo para relaxar, me aborreço facilmente e costumo brigar com meus filhos. 

Solução

Pare de ficar com raiva de seus filhos, priorize ter tempo livre para si mesmo fazendo algo que você ama. E também, tente obter “tempo livre para crianças” pedindo ao seu cônjuge ou a outros membros da família para cuidar das crianças.

6. Expectativas altas demais

Outro gatilho para a raiva da mãe é ter altas expectativas em relação às crianças.

Solução

Se você seguir todas descritas acima, vai notar uma facilidade em levar uma maternidade mais leve, com expectativas mais equilibradas.

7.Não ter rotina 

As rotinas são responsáveis pelo equilíbrio que tanto buscamos. E se você não tem precisa buscar criar para você e para as crianças.

Solução

Facilite sua vida criando uma rotina agora para seus filhos, pra você pra família toda. Exemplo básico de rotina é hora de refeições em família, hora de toma banho, de arrumar-se para a escola e etc.

Agora que você já sabe os 7 gatilhos que a tornam uma mãe brava e nervosa, coloque em prática as soluções descritas neste artigo também. Sua Família vai agradecer. Compartilhe com as mães amigas, um abraço.

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7 dicas para te ajudar a criar filhos felizes e confiantes através da disciplina positiva

Se você me segue desde o início do blog, já sabe que amo a teoria e aplicação da disciplina positiva e criação com apego.

Entretanto confesso que a aplicação deste conceito vai se transformando à medida que a criança cresce. E vivi (vivo!) toda esta transformação, já que me informei sobre a disciplina positiva quando Estêvão era um bebê e hoje ele tem 7 anos.

E neste artigo você vai conferir como é criar filhos felizes e confiantes através deste conceito, aplicando-os em uma criança maior (no caso 7 anos). Vem comigo?

Os resultados da Disciplina Positiva

Dentre todos os princípios da disciplina positiva alguns se estabeleceram de forma mais natural e rápida por aqui. Dentre eles, a empatia e o respeito mútuo .

Eu faço alguma referência empática sempre que Estêvão se sente triste, ou faz algo que não deve com outra pessoa.

Resumindo, com a empatia eu tento me colocar do outro. E em muitas situações eu me coloco no lugar do meu filho.

Vamos a um exemplo. Se Estevão está triste porque quer um brinquedo que o amigo tem e eu não posso comprar, eu digo a ele que também passei por isso quando era criança. E conto minha história para ele. Eu literalmente me coloco no lugar dele!


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E em relação ao respeito mútuo, a disciplina positiva preza por ser firme e gentil (ao mesmo tempo!) Eu já tive momentos em achar que não estava adiantando nada eu ser firme e gentil com meu filho.

Mas sabe, o resultado é mesmo a longo prazo. Hoje vejo que Estevão compreende os sentimentos e emoções (dele e das pessoas) e ainda tem se aprimorado nisso.

Quando ele era menorzinho eu tinha muito receio dele simplesmente não me contar nada do mundinho dele, de não conseguir estabelecer aquela sonhada conexão.

Pois agora, aos 7 anos vejo que eu estava muito enganada. Ele me conta tudo que acontece na escola, coisas que talvez até nem deveriam. Acho que consegui estabelecer a tal conexão né 😁

Sem falar as inúmeras vezes que presencio o filho crescido não só em estatura mas também em maturidade. Maturidade emocional, é bom dizer.

Claro que isso é algo que ainda está amadurecendo, mas uma coisa vale dizer, os princípios da disciplina positiva ajudaram-me bastante a ensinar a meu filho a colocar o sentimento para fora, afim de não ser aquele adulto reprimido. E isso não tem preço!

Deixarei com você agora algumas dicas que tem me ajudado nesta caminhada! Confere aí!

7 dicas para te ajudar a criar filhos felizes e confiantes

#1 COMPORTE-SE

Crianças são crianças. Não que você deva permitir que façam bagunça sempre que desejarem. E eu sei que o meio termo é quase impossível. Mas é aí que você vai entrar como mediador / mediadora. Lembra do ser firme porém gentil?

“Façam o que eu faço, mas não faça o que eu digo”. Isso significa que o seu exemplo vale mais que muitas palavras. Então comporte-se muito bem antes de pedir que seu filho faça o mesmo!

#2 EMPATIA

Imagine ficar uma manhã inteira no lugar do seu filho. Quanto mais você entender sobre como uma criança pensa, age, se desenvolve, mais será capaz de encontrar dose extra de calma e paciência para permitir que o processo se desenrole.

O comportamento imperfeito faz parte do crescimento, todavia devemos aprender com eles.

#3 VOCÊ É O 1° PROFESSOR

Uma criança não está se comportando mal, ela está aprendendo a se comportar. Disciplina não se trata de recompensas e consequências, mas de educação e conexão.

 Não sinta a pressão de distribuir castigo para cada indiscrição. Em vez disso, confie que seu bom comportamento e relacionamento com seu filho estão educando e disciplinando seus filhos a longo prazo.

#4 ABRACE

A conexão física e emocional que um abraço proporciona pode trazer calma tanto para o adulto quanto para a criança. Às vezes, os pais hesitam em abraçar porque acham que deveriam ser “firmes”. 

 À medida que nossos filhos crescem, seus pequenos corpos passam por uma experiência opressora e estressante que geralmente está além de seu controle. Este pequeno toque e gesto podem ir mais longe que imaginamos.

#5 DIVERSÃO

Quando você tem crianças em casa, eles podem ir de 0 a 100 bem rápido. Eles podem estar sorrindo em um momento e gritando em outro. Um pouco de diversão pode virar essa carranca de cabeça para baixo e manter o dia fluindo.

Resumindo, leve na brincadeiras atividades sérias que devem ser realizadas com seriedade. Um grande exemplo é quando meu filho não quer tomar banho. Embora já o faça sozinho, eu o acompanho até o banheiro quando se recusa a ir, e brinco com ele antes de entrar no chuveiro. Pode ser uma piada, um brinquedo. Logo ele já toma o banho numa boa.

#6 ESCOLHENDO BATALHAS

Às vezes, as crianças são irritantes (existe uma maneira mais educada de dizer isso?). Tente escolher suas batalhas, respire e deixe de lado os comportamentos irritantes e economize sua energia para intervir nos comportamentos inseguros. O ato de deixar as pequenas coisas irem não é negligente, é inteligente.

#7 ESCOLHA AS PALAVRAS CERTAS

“Você tem sido um bom menino?”. Existem algumas frases que não curto. Qual o significado disso? Como adulto, não tenho certeza do que exatamente os termos “bom menino” e “boa menina” significam. 

Se temos um determinado comportamento que queremos ver, precisamos ser específicos. Dizer a uma criança para “ser bom” é vago e confuso. O resultado é que as crianças passam os dias desejando ser boas, mas sem saber exatamente o que isso significa ou como alcançar essa meta inatingível. 

Uma vez que as crianças pensam de maneiras concretas, seu pensamento preto e branco pode levá-las à seguinte conclusão: “Se eu não consigo descobrir como ser bom, devo ser mau”. Ou ainda “Preciso que minha mãe fique feliz para ser um bom menino”.

As palavras que usamos com nossos filhos tornam-se parte de suas vozes e diálogos internos. Pense nessas expressões comuns … “você tem idade pra fazer isso e aquilo!” A maneira como você fala com seu filho está, em parte, programando o cérebro e os padrões de pensamento. Escolha uma linguagem direta e sem vergonha, quando possível.

À medida que crescem, nossos filhos vão nos surpreender das maneiras mais belas e frustrantes. Na paternidade positiva, sabemos que a forma como reagimos a essas surpresas será uma parte contida de sua paz interior e de suas habilidades de tomada de decisão. Portanto, vamos amar nossos filhos totalmente humanos e imperfeitos incondicionalmente.

Agora conta pra mim, o que você acha de criar filhos dessa maneira? Eu refiz a lista da SIMPLEFAMILIES e acrescentei minha experiência em disciplina positiva e criação com apego. Com certeza será útil pra você! Compartilhe pra mudarmos nossa geração e criarmos filhos felizes!

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Tarefas Domésticas: como e porque as crianças devem ajudar em casa?

Parece óbvio, que as criança contribuem com as tarefas domésticas em casa não é mesmo? Entretanto, não foi assim por aqui.

Estêvão foi crescendo eu algumas atividades eu sentia certa dificuldade de “delegar” à ele. Lembra daquela tabela típica de atividades domésticas por idade?

Eu tentava segui-la. Mas só o fiz de fato recentemente, já com meu filho com seis anos de idade.

E neste artigo vamos conversar sobre a importância de ensinar o seu filho a ajudar em casa e também vamos conhecer a famosa lista de tarefas domésticas por idade!

Porque ajudar nas tarefas domésticas?

Calma que não é por te ajudar que as crianças devem contribuir com os afazeres domésticos.

É comum que toda criança pequena apresente vontade e prazer em ajudar. Todavia isso é negado em grande parte das situações pelo fato de que a criança não fará como deve ser feito.

Isso na visão de um adulto, claro. O que esquecemos é que as crianças pequenas amam se sentirem úteis. E começando isso desde bem pequenas, acabam gerando nelas uma noção de responsabilidade.

Assim como também auxilia no processo da construção da autonomia.

Um grande exemplo de autonomia e responsabilidade é a criança ver o cesto de lixo cheio e já esvaziá-lo.

A lista de tarefas domésticas por idade

A partir dos dois anos de idade a criança já vai manifestar a querer ajudar em algo. Mas sabemos que na verdade isso tudo acontece por que ela quer imitar o que vê. Mas devemos tirar proveito disso não é mesmo?

Vamos agora ver nossa lista de tarefas domésticas por idade.

TAREFAS DOMÉSTICAS DE 2 A 3 ANOS

  • Guardar os brinquedos
  • Tirar o seu prato da mesa
  • Guardar sapatos
  • Colocar roupa suja no cesto
  • Limpar pequenas superfícies
  • Pegar frutas e legumes na fruteira
  • Tirar a própria Roupa

TAREFAS DOMÉSTICAS DE 4 A 5 ANOS

  • Arrumar a cama
  • Colocar roupa na máquina
  • Guardar roupas
  • Guardar parte da louça
  • Ajudar por a mesa
  • Tirar o pó
  • Regar Plantas
  • Separar o lixo

TAREFAS DOMÉSTICAS DE 6 A 8 ANOS

  • Lavar a louça
  • Por e tirar a mesa
  • Tirar o lixo de casa
  • Varrer
  • Passar aspirador de pó
  • Lavar o quintal
  • Guardar as compras
  • Pendurar roupas no varal de piso

TAREFAS DOMÉSTICAS DE 9 A 11 ANOS

  • Preparar lanches rápidos
  • Limpar móveis
  • Limpar espelhos
  • Trocar roupa de cama
  • Cuidar de animal de estimação
  • Ajudar no preparo do jantar
  • Guardar a louça
  • Fazer a lista do mercado

TAREFAS DOMÉSTICAS DE 12 A 14 ANOS

  • Limpar banheiros
  • Por roupas para lavar
  • Passar pano no chão
  • Cuidar das plantas
  • Cuidar dos irmãos mais novos
  • Preparar pequenas refeições
  • Fazer compras rápidas
  • Separar contas a pagar

O que seu filho faz?

Antes de calcular se ele faz ou não o que deveria na idade indicada neste quadro, vamos analisar nossa rotina diária. E assim, incluí-lo nela.

Eu tive (ainda tenho) muita dificuldade de introduzir Estêvão nas tarefas domésticas.

Mas isso era porque eu mesma não as fazia constantemente (diarista ajuda muito), e pior, o que mais acontecia, era que eu achava difícil envolver meu filho na tarefa.

Confira : RESENHA DO ELETRODOMÉSTICO QUE FACILITA A VIDA DAS MAMÃES!

E ainda: OS ELETROS QUE FACILITAM A LIMPEZA DA CASA!

Mamães, não faça isso! Ainda bem que acordei a tempo! É claro que a chegará um momento, um dia em que a criança vai se recusar a fazer o solicitado.

Mas nem por isso você vai concordar e ficar tudo por isso mesmo, né??

Aqui, nesta pandemia inclusive, tudo saiu da rotina. E por conta disso a TV virou personagem principal e lutar diariamente com isso não é fácil.

Mas bom ou não, tenho conseguido negociar com meu filho momentos de limpeza e organização da casa em troca de outros na TV.

Ainda mais que adquiri um problema na coluna. Então…preciso mesmo da ajuda de alguém…e certamente é o Estêvão quem está aqui sempre né😅

Elimine as expectativas

Não se esqueça que você terá de ensinar seu filho a fazer as atividades. E em contrapartida deverá “aceitar” que eles executem algumas tarefas domésticas da forma que eles desejarem.

É neste momento que será necessário que você estabeleça um limite, um padrão para determinar que certas tarefas sejam concluídas ou não.

Mas não se esqueça de eliminar todas as suas expectativas diante de seus filhos. É mais confortável crer que seus filhos não vão executar tudo exatamente como você os ensinará.

Pode confiar, assim as chances de você “sofrer” será infinitamente menor. E maiores as chances de você ser surpreendida! Isso já aconteceu tanto aqui!

Agora conta pra mim como seu filho te ajuda nas tarefas domésticas! Vem conversar comigo! 😘

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Autoestima infantil : 5 etapas fundamentais para construir a do seu filho!

Construir a autoestima infantil é como construir uma casa: Começa aos poucos, e cedo, com a criança pequena.

E requer planejamento, premissas. Algumas ajudinhas que você vai conferir agora neste artigo!

O que é autoestima?

Segundo dicionário, auto estima é a qualidade de quem se valoriza, se contenta com seu modo de ser e demonstra, consequentemente, confiança em seus atos e julgamentos.

E construí-la é algo muito poderoso que nós, pais e mães podemos fazer por nossos filhos pelas próximas gerações.

A autoestima infantil positiva leva o bem estar emocional, aprimora a habilidade de tomar decisões.

E isso tudo, aumentam grandemente as chances da criança ter uma vida bem-sucedida quando adulta.

Entretanto, o desenvolvimento da autoestima infantil ainda é ilusão para nós. Já que lutamos para entender o que exatamente pode levar a ter uma autoestima saudável.

Isso porque, o desenvolvimento da autoestima elevada em seu filho é facilitado se você tem uma autoestima saudável. Caso contrário, esta tarefa é bastante desafiadora!

Mas não se preocupe. Há várias maneiras de construir a autoestima em você e em seu filho, incorporando à sua rotina diária. Vejamos o que é necessário para isso!

Porque a autoestima infantil é importante?

Autoestima é muito mais do que se sentir bem consigo mesmo.

É sobre a crença de que você é capaz e competente o suficiente para viajar pelo mundo e enfrentar tarefas difíceis. 

No caso de você não ser nem capaz nem competente, é a forma equilibrada de se enxergar. Então você estará seguro o suficiente para saber que isso não muda seu valor como pessoa.

O termo clínico mais frequentemente usado para descrever isso é ‘autoeficácia’. Autoeficácia é a crença realista de uma pessoa de que ela tem a capacidade de realizar certas tarefas. 

Se uma criança, por exemplo, acredita que pode fazer algo, ela o fará com confiança e alegria.

O desenvolvimento da autoeficácia é a chave para se ter uma alta autoestima nas crianças. Pois ajuda a construir confiança o suficiente para que a criança possa sair e explorar o mundo.

Quando uma criança se sente confiante o suficiente para tentar novos desafios, as oportunidades se abrem para ela.

E quanto mais a criança explora, mais ela aprende e entende que é capaz de experimentar e aprender coisas novas. 

Esta confiança é essencial à medida que a criança cresce e chega à vida adulta. Isso vai ajudá-la a desenvolver relacionamentos significativos, buscar objetivos profissionais e, por fim, criar sua própria família saudável e cheia de amor.

E como disse no início, a construção da autoestima infantil deve começar na idade jovem, desde a primeira infância.

Exemplos de autoestima saudável e baixa

SAUDÁVEL

  • sentir que vale a pena e é aceito como eles são
  • sentem que são capazes de tentar e aprender coisas novas
  • sentir orgulho de si mesmos por tentar
  • tem uma autoimagem positiva que é realista
  • não se assustam com tarefas ou emoções desafiadoras

BAIXA

  • sente-se incompetente em qualquer tarefa
  • são duros consigo mesmos e se mantêm em padrões irrealistas
  • sente que não são tão bons quanto as outras crianças
  • concentra-se em suas qualidades e experiências negativas
  • não tem confiança para explorar coisas novas
  • duvida da capacidade de realizar novos objetivos

Saudável ou baixa, autoestima acompanha a criança na vida adulta. E é nesta etapa da vida que haverá consequências oriundas da construção (má) da autoestima infantil.

Você pode notar que essas características citadas acima também podem ser aplicadas em adultos.

Na autoestima saudável: Um mundo no qual você não tem medo de tentar coisas novas, mesmo que sejam desafiante.

Agora, imagine um mundo em que a criança o explora livremente: novos amigos, coisas novas, tarefas escolares, hobbies. E isso tudo progride naturalmente à medida que ela cresce.

É assim que tudo deveria acontecer. E a autoeficácia é o que estabelece a base para uma alta autoestima e confiança para o resto da vida da criança.

Como construir a autoestima infantil?

Já te conto que vai requerer de você tempo, paciência e dedicação, mas a longo prazo, vai valer a pena! E você pode começar agora!

E ainda, nem sempre você terá sentimentos positivos em relação às tarefas para construção da autoestima, mas tudo bem! Vamos lá?

1 AUTOESTIMA POSITIVA EM SI MESMO

Você precisa melhorar a SUA autoestima. Não tem como fugir disso!

Por mais que gostemos de pensar que nossas palavras carinhosas e apoio serão suficientes para aumentar a autoconfiança nas mentes de nossos filhos, o fato é que eles aprendem mais com nosso comportamento como adultos.

Se seu filho perceber que você não tem confiança para tentar coisas novas, não pratica o perdão consigo mesmo, não demonstra medo em situações desafiadoras e pratica muitas conversas internas negativas, então a criança aprenderá a fazer o mesmo.

À medida que você trabalha para construir a autoestima e a confiança de seu filho, trabalhe também para resolver seus próprios problemas de autoestima

Este processo de melhorar a sua autoestima será muito valioso para o seu filho. Pois ele verá que pratica o que prega.

E ainda ensinará à criança que a baixa autoestima é natural e que não há vergonha em trabalhar para ganhar autoestima, mesmo quando adulto.

Somos professores tanto no que dizemos quanto no que fazemos, portanto, certifique-se de fazer o que você diz. Somo exemplo sempre, mesmo quando agimos errado.

2 DÊ À ELES AUTONOMIA

Dê espaço para seu filho dominar novas situações. O desenvolvimento da autoconfiança natural está nessas circunstâncias.

Estou me referindo à situações rotineiras como vestir-se sozinho, tomar banho, ajudar com a organização da casa em pequenas tarefas.

Dar a ela um pouco de liberdade para tentar tarefas importantes é essencial para desenvolver sentimentos positivos sobre suas habilidades.

O mesmo pode ser dito para qualquer faixa etária, na verdade. Sempre que houver uma oportunidade de oferecer com segurança um pouco de liberdade para a criança, permita.

3 ELOGIOS DEMAIS PODEM CAUSAR MAIS DANOS QUE BENEFÍCIOS

Muitos pais e mães erroneamente tendem a elogiar os filhos demasiadamente com o intuito de que eles desenvolvam autoconfiança.

Eles os animarão durante suas atividades, elogiando-os como “bom trabalho” e “você é o melhor”, na esperança de desenvolver a autoestima por meio de elogios. Quem nunca fez isso??

Mas a verdade é que isso, no entanto, faz exatamente o oposto.

Quando os pais elogiam os filhos com declarações generalizadas como essa, não oferecem nenhuma orientação real para os filhos em termos de desenvolvimento do senso de identidade .

Em vez de fazer elogios genéricos, é melhor identificar claramente a habilidade ou qualidade que a criança está exibindo.

Afirmações como “você é tão criativo” ou “Gosto da maneira como você resolveu esse problema” são mais válidas para a criança e ajudam a estimular as habilidades de solução de problemas e a saúde mental à medida que a mente jovem se desenvolve.

O desenvolvimento da autoestima infantil tem muito mais a ver com traços identificáveis ​​do que com positividade genérica.

4 DÊ À ELES RESPONSABILIDADES

O desenvolvimento de pequenas responsabilidades domésticas é uma grande oportunidade de crescimento para a criança.

Tarefas pequenas e gerenciáveis ​​podem ajudar a promover o desenvolvimento emocional quando a criança começa a explorar seu próprio senso de identidade e suas próprias habilidades.

A maneira mais fácil de ajudar nisso, é de fato, dar responsabilidades ao seu filho. Isso pode variar de arrumar a mesa para o jantar à arrumar a própria cama ou até mesmo colocar a roupa suja no local adequado.

Tarefas pequenas e administráveis ​​como essas dão à criança a oportunidade de se sentir um membro importante da família.

PORQUE É IMPORTANTE TER ROTINA?

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COMO CONFLITOS FAMILIARES AFETAM OS FILHOS?

Também permite que eles testem e ultrapassem limites e descubram do que são capazes.

Embora possa parecer algo sem valor, vestir-se sozinho demonstra que não apenas a criança recebe a liberdade e a segurança para explorar novos papéis, mas também é totalmente capaz de fazê-lo.

5 LIVROS PODEM AJUDAR

Compreender a importância do desenvolvimento da autoestima infantil, só faz sentido se você apoiar o processo. E os livros infantis podem ajudar nisso.

Livros infantis sobre autoestima podem ajudar a orientar você e seu filho à medida que aprende a desenvolver uma autoimagem positiva.

Uma história cativante pode ajudar as crianças a aprender como reconhecer e controlar os sentimentos de maneiras que, de outra forma, seriam difíceis para elas.

 Os personagens da história podem demonstrar como é explorar o mundo de maneira curiosa com confiança e compaixão, o que é útil na construção da autoestima das crianças.

Confira algumas seleções que fiz nesse link!

Você já parou um minuto para ver como está a sua autoestima? E a do seu filho? Se não fez isso ainda, faça! Cuide da saúde emocional sua e de seu filho!

Isso é decisivo para que ele se torne um adulto bem resolvido em muitas áreas da vida, especialmente a emocional, que com certeza vai refletir nas demais!

Compartilhe este conteúdo com outras mamães! Este assunto tem sido cada vez mais necessário atualmente! Um abraço!

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7 dicas de como ser uma boa mãe! A última é sensacional!

A boa mãe

Eu já me perguntei o que fazem as boas mães. Podemos imaginar que ela é paciente, disponível e assa pães de queijo toda semana.

Ou ainda alguém que nunca perde a calma ou fica nervosa com seu filho diante de birras e bagunças.

Entretanto, é difícil cumprir quaisquer padrão. O padrão ideal então, impossível, eu diria. Mas e o padrão de Jesus? Como ELE quer que nós, mães cristãs sejamos?

Elevamos o papel da maternidade, no entanto fomos aos extremo oposto de equiparar a maternidade à santidade.

Somos mães. Mas ainda somos humanos, imperfeitos, pecadores e salvos, tentando fazer o possível para criar filhos para Cristo.

Ainda bem que que não há como ser uma mãe perfeita (boa notícia), mas há muitas maneiras de ser realmente boa. 

Confira agora as sete dicas de como ser uma boa mãe cristã faz. 😉

#1 Investe no crescimento espiritual de seu filho

Esta é uma das tarefas mais importantes e gratificantes como mãe cristã. É inestimável ajudar nossos filhos a crescer na fé.

Todavia, isso é muito mais que levá-los à igreja no domingo. Nós como mães desempenhamos uma função vital no discipulado de nossos filhos.

Nós estamos em uma posição única para caminhar ao lado deles diariamente em um relacionamento íntimo, amoroso e sincero.

Ler a Bíblia de forma consistente e ensiná-los a aplicar versículos em suas vidas cotidianas é fundamental.

Devemos ajudá-los a estabelecer a disciplina espiritual da oração e do estudo da Bíblia por si mesmos.


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Estêvão tem 6 anos, está sendo alfabetizado. Temos por hábito a oração diária e ainda lemos uma oração do livro “A Bíblia é minha melhor amiga“, de Sheila Walsh. Infelizmente não lemos as orações diariamente, estamos no processo!

#2 Permanecer Conectado

Conectados com nossos filhos. Estarmos cientes do que ele assiste na TV, por exemplo. Temos o poder de influenciar e guiar, sendo assim não podemos permitir que o mundo faça o que devemos fazer.

#3 Enxerga as próprias falhas como oportunidade

Humildade em assumir os próprios erros. A verdade é que nossos erros ainda podem ensinar nossos filhos, porque revelam nossa dependência, necessidade do Salvador, sobre o qual estamos ensinando.

E durante este processo, aprenderão que “Sua graça é suficiente”. Deus ainda pode ser glorificado, porque quando admitimos que não temos o que é necessário para a escola em casa, ou criamos filhos obedientes ou administramos um lar, Deus aparece poderosamente e podemos dar todo o crédito a ELE!(Marisa)

#4 Estende a mão para outras pessoas para obter ajuda

Reconhecer que precisamos de ajuda, significa ser uma boa mãe. Não tem jeito. A quantidade de tarefas diárias é imensa. A rede de apoio é sempre bem vinda.

Não há como ser uma boa mãe sozinha, sem a famosa rede de apoio!

E aproveitando, Deus nos criou para estar em comunhão com a finalidade de suportar os encargos uns dos outros, seja espiritual ou literal.

É necessário essa ajuda para que você de fato recarregue. Só assim ficará mais feliz, focada.

#5 Alimenta-se da Palavra

Precisamos ser recarregados diariamente pelo Espírito Santo antes de entrar em nossos filhos. Não importa o horário. Isso é com você!

Uma boa mãe Cristã reconhece que é dependente de Deus por todas as coisas que a maternidade exige dela.

Ela sabe que o hábito de estar na Palavra de Deus diariamente lhe trará uma mente renovada, assim como um combustível para sobreviver às demandas com os filhos.

#6 Usa o comportamento dos filhos para apontá-los para Jesus

Uma de nossas maiores responsabilidades é retirar as ervas daninhas do mau comportamento e parece uma tarefa sem fim. 

Assim que você poda algumas, outras crescem no mesmo local. Pode tornar-se desanimador e, às vezes, acabamos nos sentindo como falhas .

Mas esses comportamentos e atitudes são realmente excelentes maneiras de apontar cada criança para Cristo! 

Quando eles continuam desobedecendo e expressam frustrações que não podem ser bons, dizemos “ Sim, exatamente! Por isso Jesus veio resgatá-lo com a morte na cruz ”. Nesses momentos, podemos apresentar o Evangelho muito claramente a nossos filhos.

#7 Ore por e com seus filhos

Finalmente, a melhor dica de como ser uma boa boa mãe cristã, é a oração! Esta é uma das melhores ferramentas para os pais à sua disposição. 

Tiago 1: 5 diz: “Se você precisar de sabedoria, peça a nosso Deus generoso, e Ele a dará. Ele não o repreenderá por perguntar.

A oração traz o poder e a bênção de Deus para a vida de nossos filhos e pode levá-los ao arrependimento genuíno e piedoso.

 Isso nos equipa para travar a batalha espiritual por seus corações e mentes, algo que o Inimigo quer desesperadamente assumir.

MAIS SOBRE ESSE ASSUNTO PRA VOCÊ SALVAR PRA DEPOIS:

Podemos influenciar e impactar nossos filhos pela eternidade, ajoelhando-nos com eles e mostrando pelo exemplo que, uma vez que confiamos em Deus com nossas preocupações, eles também deveriam. Quando não temos todas as respostas, podemos conduzi-las Àquele que tem!

Este artigo é uma adaptação brasileira do artigo de Marisa, autora do blog Called To Mothering. Marisa é mãe de dois filhos em idade escolar, educadora em casa, Cristã, autora do livro Bucking The System: Reclaiming Our Minds for Children.

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As 5 linguagens do amor vai mudar o vínculo entre você e seu filho sempre!

Expressão de amor

Olá, mamãe, tudo bem? O assunto do artigo de hoje vai mudar para melhor o relacionamento que você com seus filhos para sempre! Você já ouviu falar nas 5 linguagens do amor?

Então, é um livro antigo, do autor, Gary Chapman. Eu li a versão para adultos. Entretanto existe a versão “As 5 linguagens do amor para crianças”.

Eu não li ainda este livro. Todavia pesquisei bastante sobre este assunto e encontrei um material, onde a Brandi Michel (Family Felicity) aplica este conceito.

Vou resumir e contar para você quais são as 5 linguagens do amor e ainda conheceremos dicas de como aplicá-las na rotina diária. Vamos lá?

LIVRO AS 5 LINGUAGENS DO AMOR PARA CRIANÇAS!

O que são linguagens do amor?

Linguagem, segundo dicionário, significa a maneira de falar, relativa à expressões e comportamentos.

Não basta dizermos “eu te amo” para que o outros (nossos filhos ou cônjuge) se sinta amado. Como vimos, a linguagem muitas vezes é expressa por ações e não por palavras.

E conforme o livro de autora de Gary Chapam, todos temos uma linguagem de amor única, feita sob medida para nossa personalidade única. 

Uma linguagem que, quando falada conosco, pode nos fazer sentir amor de uma maneira profundamente pessoal, única.

E não dá para negar que entender e conhecer o poder das linguagens do amor, especialmente em relação aos nossos filhos, vai impactá-los grandemente na forma como damos e recebemos amor.

Vivemos a maior parte de nossos dias na zona do “apenas saber que somos amados”. Mas não experimentamos esse amor, não o colocamos em ação.

Isso porque a experiência de ser amado é bastante diferente de apenas saber que somos amado, entende?

Incrível é que todos nós buscamos sentirmos amados, ao invés de apenas saber que somos. E somos culpados por deixar os dias passarem sem dar um abraço ou um beijo em quem amamos.

Mas é bom deixar claro, quando alimento meu filho, visto-o de maneira adequada ao tempo, também é expressão de amor.

Agora eu pergunto, quando foi a última vez que seu filho sentiu amor? Um amor destinado à ele, apenas a ele. Pense, não estou me referindo a uma amor dedicado à todas as crianças ao mesmo tempo!

Acontece que nós nos acomodamos e com bastante frequência cremos que é suficiente o nosso cônjuge e filhos apenas saber que são amados.

Falando a linguagem do seu filho

Você concorda que nossos filhos e cônjuge merecem muito mais que apenas saberem que são amados? Especialmente nossas crianças, diga-se de passagem!

Muito mais que saber, eles precisam sentir, experimentar a expressão clara e tangível do nosso amor.

Algo que eles não podem questionar ou se convencer posteriormente. E a forma ideal de fazer isso, é falar a linguagem do amor de seu filho!

Porque são importantes?

A melhor (e mais fácil) parte é que naturalmente comunicamos nosso amor com outras pessoas usando nossa própria linguagem do amor. Ou seja, nossa própria linguagem.

Todavia, isso pode atrapalhar a troca de amor. Porque para falar a linguagem de amor de nosso filho, certamente será necessário aprender a falar uma linguagem que não é a nossa própria língua.

Vamos a uma exemplo. Você fala português. Seu esposo é italiano, logo ele fala italiano. Então para se comunicar com ele você terá de falar italiano, certo?

Objetivo de usar as linguagens do amor: Encher o tanque de amor um do outro. Isso vai soar para cada um como “EU SOU AMADO”.

Conhecendo as 5 linguagens do amor

Toque físico

  • Seu filho é sensível e nunca parece sair do seu lado.
  • Com freqüência, agarra sua mão para segurá-la, apoiar em você ou o se esfrega de maneira afetuosa.
  • Ele ama aconchegar-se, abraçar-se e estar perto.
  • Se você rejeitar esta solicitação, eles provavelmente se sentirão rejeitados.

Palavras de Afirmação

  • Seu filho é altamente motivado por suas palavras de encorajamento.
  • Eles tendem a se alimentar da validação de outros.
  • Eles também serão mais afetados pela correção ou disciplina verbal severa .
  • Elogios e elogios são como combustível para sua alma.

Tempo de Qualidade

  • Seu filho frequentemente pede para passar um tempo com você, mesmo depois de você ter tido um dia maravilhoso ontem!
  • Toda vez que você se vira – eles estão olhando para ver o que você está fazendo.
  • Se eles não estão recebendo a atenção que procuram, geralmente recorrem à atenção em outros lugares. É aqui que pode receber atenção negativa.
  • Eles pedirão para aparecer quando você estiver apenas executando tarefas. O ponto é que eles querem estar com você. 

Presentes

  • Seu filho vê receber presentes um momento especial.
  • Em dias de presentes grandes como Natal e aniversários, eles costumam lembrar quem deu todos os presentes.
  • Eles costumam coletar e armazenar lembranças aparentemente aleatórias de lugares onde estiveram ou de coisas que receberam de amigos.

Atos de serviço

  • Seu filho sempre quer ajudar e até tenta começar a fazer coisas como dobrar a roupa ou guardar a louça como um ato de amor.
  • Eles vão procurar coisas que precisam ser feitas, como limpar a pilha de blocos que ficaram no canto. Eles se sentirão orgulhosos e bem-sucedidos depois de fazer isso. Portanto, mostrar sua apreciação ajudará bastante.
  • Eles naturalmente procurarão maneiras de ajudar os outros.

Relacionando com seu filho utilizando a linguagem do amor

Toque físico

  1. Assista ao seu programa de TV favorito ou leia um livro aconchegado no sofá. 
  2. Crie um aperto de mão único e especial.
  3. Dê um abraço prolongado todos os dias. Um que apenas vale por um momento ou dois a mais.
  4. Ofereça passeios de cavalinho ou nos ombros (se você ainda conseguir carregá-los né)
  5. Convide-os para o seu colo para ler o tempo e a frequência que ainda aceitarem o convite.
  6. Desafie-os para uma competição de luta livre de braço ou polegar.
  7. Jogar um jogo de tabuleiro. Twister é ótimo se você puder lidar com isso, mãe!
  8. SEMPRE coloque seu filho na cama sempre que possível.
  9. Acorde-os docemente com um aconchegante aconchego em vez da luz acesa e um “acorde!”
  10. Faça yoga ou alongamentos juntos, usando um ao outro para resistência e apoio suaves.

Palavras de afirmação

  1. Escreva um bilhete de amor para eles na lancheira.
  2. Envie uma mensagem de texto dizendo a eles o quanto eles são incríveis. Seja específica e verdadeira! 
  3. Esteja sempre pronta com algo incrível a dizer sobre eles quando estiverem com seus amigos e / ou irmãos.
  4. Ao disciplinar / corrigir, use o método sanduíche. Elogio – correção – elogio.
  5. Ofereça palavras de louvor muito específicas, como “foi incrível quando você fez …”
  6. Fale abertamente sobre eles de uma maneira positiva em torno de outras famílias e amigos.
  7. Sempre reserve a correção para ser feita em particular em sua casa e não em volta de outras pessoas.
  8. Crie sinais de fãs para o seu filho nos jogos de esportes ou em outras atividades. E grite seu nome em voz alta, se apropriado.
  9. Compre um bom diário para eles e escreva uma mensagem inspiradora para eles na primeira página e data-a. As palavras são importantes para quem tem essa linguagem do amor; portanto, o registro no diário geralmente é uma ótima atividade a ser incentivada.
  10. Crie um diário secreto que somente você e seu filho saibam sobre o que você usa para escrever um para o outro. Isso é maravilhoso para aqueles anos difíceis de interpolação.

Tempo de qualidade

  1. Programe atividades regularmente para passar o tempo com seu filho! Pode ser simples e gratuito, como ir ao parque toda sexta-feira. 
  2. Dê um passeio sozinho. Permita que eles liderem a conversa.
  3. Encomende uma caixa de assinatura divertida para crianças. Eles são muito divertidos. 
  4. Encontre uma maneira de incluí-los em seu trabalho, se você trabalha em casa e eles têm idade suficiente. Seja criativo.
  5. Brinque com seu filho. Entre no forte de jogo, esconda-se muito bem em um jogo de esconde-esconde e aprenda a dar às bonecas o que há de mais estiloso no último encontro com o baile.
  6. Crie um projeto que toda a família possa desfrutar quando terminar.
  7. Reorganize ou reorganize uma sala juntos.
  8. Faça uma atividade física como correr juntos. Você pode treinar juntos e correr maratonas durante todo o ano.
  9. Cozinhe uma refeição juntos. Permita que eles planejem, comprem e preparem.
  10. Identifique um talento, hobby ou esporte que eles amam e encontre uma maneira de se envolver. Torne-se um treinador, um voluntário ou comece seu próprio grupo.

CONHEÇA A CRIAÇÃO COM APEGO!

VEJA COMO APRESENTAR O AMOR DE JESUS PARA SEU FILHO!

E AINDA 4 DICAS PARA FAZER SEU FILHO OBEDECER!

Presentes

  1. Dê presentes únicos e significativos, como plantar uma bela árvore juntos no quintal. De preferência um de seus favoritos, se possível.
  2. Toque no seu artesão de bricolage interno (obtenha no Pinterest) e encontre algo para fazer para o seu filho que ele possa usar todos os dias, como um organizador de jóias ou uma boa estação de recarga de telefone. O fato de você ter tirado um tempo para fazer algo não ficará perdido para ele!
  3. Seja criativo ao criar presentes para as estações de presentear na sala de aula, como o Dia dos Namorados. Eles gostam de dar presentes tanto quanto de recebê-los.
  4. Dê a eles o presente de papelaria de qualidade, para que possam expressar lindamente sua gratidão pelos presentes que recebem de outras pessoas.
  5. Faça dos presentes um evento ou experiência coordenando uma caça ao tesouro.
  6. Trabalhe em um projeto que permita que eles usem seus talentos como oportunidades para dar presentes.
  7. Dê a eles presentes com um significado ou significado mais profundo, como uma joia ou um diário personalizado. E faça a embalagem bem pensada!
  8. Traga a eles uma lembrança pessoal de um lugar interessante que você visitou naquele dia ou de suas viagens. Por exemplo, uma pedra ou flor de aparência legal. Retribua o sentimento de “veja o que eu encontrei” que recebemos deles com tanta frequência.
  9. Compre itens personalizados com o nome deles. Pode ser tão simples quanto um prato ou copo com o nome impresso, mas pode ficar mais especial à medida que envelhecem.
  10. Crie espaços legais para eles guardarem seus novos presentes ou lembranças. Como cestas, prateleiras de caixas de sombra ou armários com espaços abertos.

Atos de Serviço

  1. Dê ao seu filho responsabilidades especiais que eles gostam pessoalmente de cozinhar, como passear com o cachorro ou regar as plantas. Diga a eles o que você achou de todo processo.
  2. Crie oportunidades para mostrar atos aleatórios de bondade com estranhos juntos.
  3. Ofereça-se como ajudante de professor na sala de aula de seu filho e permita que ele trabalhe como seu assistente.
  4. Discuta como você pode trabalhar com eles para usar seus interesses para ajudar outras pessoas na sua rua. Se eles amam animais, você pode oferecer lavar o cachorro da vovó ou o carro juntos .
  5. Retorne seus atos de serviço executando uma de suas tarefas em segredo.
  6. Deixe seu filho ajudar! Mesmo quando eles enrolam as camisas em vez de dobrá-las.
  7. Planeje simples atos aleatórios de bondade apenas para eles.
  8. Aproveite o tempo para ensinar. Em vez de apenas “fazer” tudo, diminua a velocidade e ensine seu filho a fazer alguma coisa.
  9. Sempre traga mais para compartilhar. Se você comer um lanche na cozinha, coloque mais no seu prato para poder compartilhar livremente. Ou melhor ainda, ofereça-lhes o seu próprio prato!
  10. Cozinhe o café da manhã “real” favorito de vez em quando em uma manhã escolar

Conclusão

Brandi Michel nos forneceu esta lista para te ajudar a criar oportunidades. Entretanto, como mãe, é preciso que gastemos tempo para aprender a transmitir a mensagem do nosso amor de uma maneira que fale exatamente e exclusivamente com nosso filhos.

Expressar a linguagem de amor do nosso filho é expressar o amor genérico!

Agora escreva nos comentários qual a linguagem do amor de seu filho. Ainda estou processo de descoberta da linguagem do amor do Estêvão. Todavia, creio ser Palavras de afirmação!

Ah, quero saber também quais expressões de amor você planeja para falar a linguagem do seu filho, conta para nós!

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Como educar filhos sem gritar. É possível? SIM, e através da disciplina positiva!

Sem gritar?

Educar filhos sem gritar! Isso se tornou uma meta para mim. Ainda mais considerando que venho de uma família que tem o tom de voz alto por natureza.

Mas sabe aquela sensação de que definitivamente, seu filho não te escuta? Pois é, eu também tenho isso! Mas sabe, acho que estamos enganadas!

E neste artigo vamos juntas, ver a possibilidade de educar filhos sem gritar. São dicas contadas por Mirakilane, em seu blog de mesmo nome (traduzidos e adaptados por mim), embasadas na disciplina positiva, confira só!

Por que a Disciplina Positiva?

Dentro da disciplina positiva vemos que é fundamental educar filhos mantendo a calma e o respeito por eles. E ao mesmo tempo, muitas regras de conduta devem ser aplicadas.

Veja bem, não estou falando de punição. As técnicas da disciplina positiva são projetadas para ensinar, modelar e incentivar o comportamento positivo.

Ensinar e reformar o bom comportamento não exige que o você ignore o mau comportamento. Ao contrário, a disciplina positiva é projetada para aprofundar e ensinar as crianças a lidar com as situações de maneira adequada.

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E ainda fornecer ferramentas necessárias para corrigir por si próprias as más escolhas e comportamentos.

RESUMINDO: a disciplina positiva envolve que você estabeleça limites razoáveis para seu filho. E ainda que você o oriente a permanecer dentro deles. E a parte mais importante (talvez complexa), que você também ensine-os a lidar com situações quando não o fazem.

Educar filhos sem gritar : para pais e mães

Seja claro sobre regras e expectativas. 

Quando se trata de aprender a educar filhos sem gritar, uma das melhores dicas é descrever claramente as regras que você possui para que a criança saiba exatamente o que se espera dela.

Então, imponha consequências lógicas quando essas regras não são seguidas. Quanto mais fáceis são as regras e quanto mais consistentes você as reforça, mais fácil é para seus filhos atenderem às suas expectativas.

 As programações visuais são uma ótima ferramenta para crianças mais jovens e / ou aquelas que necessitam de orientações extras ao longo do dia.

Limite suas reações. 

Quando seu filho se comportar mal, lembre-se de fazer uma pausa de 5 minutos antes de reagir. Certifique-se de que seu filho esteja em um local seguro e, em seguida, retire-se da situação e respire fundo algumas vezes.

Pense na situação que ocorreu e sua reação a ela. Seu filho está legitimamente se comportando mal ou está se sentindo sobrecarregado? Você está distraído? 

O comportamento dele ou dela é simplesmente um pedido de atenção? Seu filho a deixou com raiva ou algo mais o aborreceu? Atacar o seu filho resolverá outra coisa senão a sua necessidade de liberar sua raiva?

Você também precisa estar calma e relaxada para colocar as coisas na perspectiva de seu filho, e finalmente reagir adequadamente.

Pense antes de falar

 Outra ótima dica calma para os pais é permanecer em silêncio. O problema de reagir no momento é que costumamos dizer coisas que não podemos retomar mais tarde. 

Podemos concordar com as coisas que nosso filho está pedindo simplesmente para manter a paz, ameaçar punições que não se alinham com o comportamento do filho ou dizer coisas ruins como uma maneira de aliviar nossa raiva.

Mas se fizermos uma escolha consciente, não para falar até que possamos pensar racionalmente, todos ficarão melhor. Você não reforçará negativamente o comportamento do seu filho e evitará sentimentos desnecessários de culpa posteriormente.

Fique calmo

Faça algo relaxante e calmante naqueles dias em que seu filho realmente aperta os botões e uma respiração de 5 minutos não é suficiente para levá-lo de volta a um lugar zen.

Só assim você vai conseguir discutir a situação racionalmente. Permita-se tirar um tempo para fazer algo calmante.

Medite, escreva seus sentimentos em um diário, ligue para um amigo, faça exercícios, organize um armário, dê uma volta de carro ou encontre outra saída para expulsar a energia negativa que está sentindo.

Não tenha dúvida, você precisa estar calmo para lidar com seu filho! Não vai querer medir forças com ele né? Se estiver cansado, certamente há grandes chances disso acontecer.

Discutir

Depois que uma situação difícil tiver passado e todos voltarem a um estado de calma, faça questão de se sentar e conversar com seu filho. 

Lembre-se de que não é hora de disciplinar ou envergonhar seu filho – é hora de trabalhar juntos para descobrir o que causou o comportamento. Primeiramente,deve-se discutir como vocês lidarão com a situação e encontrar soluções para o problema futuro. 

Aconteceu alguma coisa na escola que perturbou seu filho? Ele ou ela precisa de mais tempo individual com você? Seu filho está nervoso com um próximo evento? 

Quanto mais aberto e honesto você estiver na discussão, mais confortável o seu filho estará em admitir a razão por trás de seu comportamento.

Comece de novo

Não importa o quanto você tente adotar técnicas de disciplina positiva em sua busca para descobrir como educar filhos sem gritar. Ainda haverá dias que você vai perder a calma.

Tudo faz parte de ser humano, mas a maneira como você responde a essas situações pode ter um impacto duradouro em seu filho, portanto, tome cuidado.

 Quando as grandes emoções estiverem fora do caminho, sugira que vocês dois sigam caminhos separados por alguns minutos e tente novamente. 

Se o seu filho tiver um comportamento inadequado, dê a ele a chance de fazer um recomeço. Se vocês dois estão de mau humor depois de um dia agitado e avassalador, você pode até sugerir voltar para suas respectivas camas por alguns minutos.

E que tal reiniciar tudo? Levantar e cumprimentar um ao outro como se fosse um dia completamente novo.  Não tenha medo de tornar esse exercício bobo e divertido.

Técnicas pontuais que funcionam

Use um gráfico ABC. 

Você já ouviu falar do modelo Iceberg? É bem fascinante. De acordo com essa teoria, os maus comportamentos que vemos em nossos filhos são apenas a “ponta” de um iceberg muito maior. 

E como apenas cerca de 10% de um iceberg é visível a olho nu, teoriza-se que os condutores do comportamento de nossos filhos vivem abaixo da superfície e que precisamos encontrar uma maneira de ver e entender esses condutores antes que as mudanças ocorram.

Um ABC, ou Gráfico de conseqüências de comportamento antecedente, é uma técnica da disciplina positiva fabulosa que você pode usar para rastrear as coisas que ocorrem antes e depois de certos comportamentos. 

Fazer um esforço consciente para aprofundar o ‘iceberg’ dos comportamentos de seu filho pode mudar a vida de quem decide como disciplinar uma criança sem gritar. 

Sempre que ocorrer um comportamento indesejado, anote os ABCs desse comportamento específico:

Antecedente:  os eventos que ocorreram antes do comportamento acontecer.
Comportamento:  a resposta do seu filho ao antecedente.
Consequência:  O que aconteceu após o comportamento para incentivar / impedir uma repetição da situação.

A ideia é rastrear o mesmo comportamento várias vezes para determinar se há alguma consistência e, em seguida, formular um plano para alterar o antecedente e / ou conseqüência para garantir que o mau comportamento pare de acontecer. 

Você também pode usar esta ferramenta para determinar se o antecedente e / ou conseqüência está fora de controle do seu filho (por exemplo, doença, fome, sono ruim etc.) ou se o seu filho está apenas sendo criança e agindo.

As regras da casa. 

Quando se trata de técnicas de disciplina positivas, o desenvolvimento de um conjunto de ‘Regras da Casa’ nas quais você define claramente as regras pelas quais deseja que sua casa seja governada pode mudar a vida de toda a família.

Passe algum tempo discutindo os comportamentos com os quais seu filho mais luta e, em seguida, monte uma lista de regras que você espera que ele cumpra todos os dias.

Mantenha a lista relativamente curta (procure por 5 a 10 itens), concentre-se nos comportamentos com os quais seu filho luta, use linguagem básica e verifique se as regras que você está tentando aplicar são realistas. Os exemplos podem incluir:

  • Eu uso uma voz calma
  • Eu mantenho minhas mãos e pés comigo (sem brigar)
  • Eu digo ‘por favor’ e ‘obrigado’
  • Eu limpo minhas próprias bagunças
  • Eu não interrompo quando alguém está falando

Mantenha a lista em algum lugar visível para o seu filho e revise-a com frequência.

Se você o encontrar lutando para seguir as regras estabelecidas, considere transformá-lo em um gráfico de recompensas. Nele seu filho recebe uma pequena recompensa por seguir com êxito uma determinado número de regras por dia.

Use reforço positivo sobre negativo. 

Reforço positivo sobre o negativo é o ato de recompensar uma criança quando ela completo o comportamento desejado como forma de aumentar a probabilidade de que ela repetirá o comportamento novamente.

Isso tem gerado grande polêmica e controvérsia atualmente. Entretanto há pesquisas que esta técnica de fato funciona.

Ser consistente

Se você ainda não descobriu, a consistência é fundamental no processo de educar filhos. Quando você cumprir o que diz, seu filho logo aprenderá que as regras e expectativas que você estabelece não estão sendo negociadas. 

Pode ser muito tentador ceder quando você está no calor do momento, mas quanto mais consistente você for, mais bem sucedido seu filho será.

Ofereça escolhas

Outra técnicas é aumentar o nível de controle percebido de uma criança, oferecendo opções. Essa estratégia pode ser usada nas refeições, durante as tarefas domésticas e na sala de aula. 

Ao capacitar uma criança a tomar suas próprias decisões por meio de uma estratégia de escolha, ela se sentirá respeitada e mais motivada a participar, resultando em menos lutas pelo poder e explosões explosivas.

Rotina previsível

Não é segredo que as crianças seguem uma rotina. Os pais costumam reclamar que seus filhos se comportam mais nos fins de semana e nas férias escolares. Todavia poucos percebem que a falta de estrutura e consistência é a causa dessas mudanças comportamentais.

Criar um cronograma diário e cumpri-lo, ajudará seu filho a se sentir mais no controle das situações. E também o preparará para o sucesso a longo prazo, demonstrando habilidades apropriadas de organização e gerenciamento de tempo. 

Você precisa ter consistência e seguir a rotina para ver os benefícios. Pois estes acontecem a longo prazo.

Consequências naturais e lógicas. 

Diferentemente da punição, que visa fazer a criança sofrer retaliação por comportamento inadequado, as consequências oferecem uma oportunidade para a criança aprender com seus erros. 

O problema está em como os pais usam as conseqüências. Normalmente eles não as implementam de imediato, logo a consequência não corresponde ao comportamento e os pais a usam como uma maneira de envergonhar a criança. 

Educar filhos não é fácil. Precisamos estar calmos e serenos a maior parte do tempo! Lembra das dicas para os pais?

Entretanto, uma opção muito melhor é usar consequências naturais e logicas. Consequências naturais são aquelas que ocorrem inevitavelmente como resultado de comportamentos ou ações de uma criança (por exemplo, se uma criança se recusar a comer, ela sentirá fome).

E consequências lógicas são projetadas para ajudar as crianças a substituir comportamentos ruins por comportamentos mais adequados. Por exemplo, se uma criança não passa no teste, é necessário que ela gaste mais tempo estudando. 

As consequências naturais tendem a ser mais eficazes. Entretanto, como nem sempre ocorrem como resultado de comportamentos inadequados, as consequências lógicas são uma excelente opção. 

Tempo com seu filho

Quando se trata de descobrir como educar filhos sem gritar, a dica mais surpreendente, e eficaz é esta: passe mais tempo de qualidade com seu filho.

VEJA COMO PASSAR MAIS TEMPO DE QUALIDADE COM SEU FILHO!

Lembre-se de que passar um tempo de qualidade juntos não precisa ser um evento complexo, no qual você tenta recriar artesanato que vê no Pinterest.

O tempo só precisa ser deliberado e intencional. Desligue o computador, guarde o smartphone e dê a seu filho a atenção total que ele deseja (e merece!). 

Jogue um jogo, leia um livro, saia para tomar sorvete ou apenas sente-se e converse por 20 minutos.

Vamos colocar em prática estas dicas? Vou confessar que é uma luta diária por aqui! Conte pra mim nos comentários sua experiência!

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“Meu filho não obedece” – CONFIRA 6 razões do porquê isso acontece!

A obediência

Olá! Tudo bem! Como você já deve ter notado, amo ler blogs de maternidade americanos. Principalmente aqueles que juntam a Bíblia para tratar de assuntos como a maternidade.

E desta vez, adaptei para você um artigo do blog CALLED TO MOTHERING (Marisa), cujo título é “6 razões as quais meu filho não obedece”.

Por que meu filho não obedece?

Todos nós queremos crianças bem comportadas e obedientes, e é tão desanimador e frustrante quando elas não são. Ficamos torcendo as mãos, imaginando por que elas não nos ouvem.

Infelizmente, as razões da desobediência de nossos filhos podem muito bem ser nossa própria culpa.

Sem perceber, nossas ações ou crenças podem realmente ser a causa da rebelião de nossos filhos. Ai!

Nossas expectativas

Seu filho agem como você espera que eles ajam. Se seu filho repetidamente não escuta ou não faz o que você pede, é provável que você o tenha treinado dessa maneira.

Muitos de nós abordam a disciplina com desprezo e tratamos a obediência de nossos filhos como opcional. Ignorar a desobediência direta pode tornar uma criança vulnerável a um espírito contínuo de rebelião. Então, rédea curta!

Ao invés de responder você grita

Por uma questão de conveniência, tendemos a ignorar o que consideramos pequenas situações e não lidamos com elas imediatamente.

Eventualmente, no entanto, essas “ofensas menores” aumentam até que tenhamos um problema muito maior.

Então, é mais provável que explodamos de raiva, porque sentimos que o problema cresceu além do nosso controle.

Você pode realizar o que é necessário em um tom sério, sem gritar. Reserve um tom mais agudo quando a obediência imediata for obrigatória (como “PARE! Não atravesse a rua, há um carro chegando !!!”).

Fale em voz baixa ou abaixe a voz e desça ao nível do seu filho para chamar a atenção deles. Olhe nos olhos dele com um olhar sério.

Mantenha contato visual e que eles saibam que você está falando sério.

Você não cumpre o que promete (consequências da desobediência)

Quando protegemos nossos filhos das consequências de suas ações, não estamos fazendo nenhum favor a eles (ou a nós). Poupar-lhes a dor da disciplina ensina-os a não obedecer.

Então eles acabam dando as ordens em nossas casas, o que os leva a se sentirem inseguros e a serem ressentidos por nós.

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Diga não com firmeza e não deixe espaço para dúvidas hesitando, sem responder ou abrindo um sorriso. Atenha-se às suas armas quando emitir uma consequência!

Também não permita que eles insistam (isso começa jovem – seja paciente, mas à medida que envelhecem, não siga por esse caminho ou eles o desgastarão).

Você é inconsistente com a disciplina

Se você abordar o comportamento negativo de seu filho apenas 60% das vezes, terá um filho que desobedece mais de 60% das vezes! Por quê? Porque seu filho está contando com você para ser preguiçoso desta vez.

Quando você diz não para uma coisa em particular, sempre diga não para essa coisa. Não seja insolente porque isso confunde as crianças e as faz pensar que você realmente não quer dizer não.

Usar uma consequência diferente todos os dias para o mesmo comportamento também não é uma boa ideia. Consistência exige esforço, mas as recompensas definitivamente valem a pena!


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Não discuta com seu marido perto de seu filho

Se você questiona constantemente as declarações ou sugestões de seu marido ou aponta o que ele faz de errado na frente de seus filhos, isso é um mau exemplo. Seus filhos estão aprendendo que você não ouve o pai deles, então por que eles teriam que ouvi-lo?

Você não acredita na sua autoridade dada por Deus

Em nossa cultura moderna, acreditamos que dar ordem aos filhos é sinônimo de autoritarismo. E justamente por não querer parecer autoritário, a maioria de nós acabam usando frases que começam com:

“Você gostaria …” ou “Você pode agradar …” e, em seguida, seguia “Tudo bem?” até o fim. Esses não são comandos que implicam ação imediata; estas são apenas sugestões. E nossos filhos os tratam como tal.

Mas você não está tentando conquistar amigos, está tentando crescer adultos maduros, piedosos e confiantes.

Chip Ingram diz: “Se seus filhos não aprenderem a obedecer à sua voz – a pessoa que eles podem ver -, como aprenderão a obedecer ao Pai celestial – a quem não poderão ver?”

Você incorpora a segurança e os limites que resultam da submissão a um Pai celestial amoroso. Se tivermos um respeito saudável por Deus e pela autoridade que Ele nos deu como pais, nossos filhos terão um forte senso de segurança e propósito na vida cotidiana.

Gálatas 6: 9 diz: “E não nos cansemos de fazer o bem, pois no devido tempo colheremos, se não desanimarmos”. Raramente é conveniente abordar o comportamento negativo, mas aqui está um segredo dos pais: quanto mais diligente e consistente você for, menos birras, colapsos e desobediência você verá. As apostas são muito altas aqui, e devemos estar dispostos a nos apoiar e fazer o trabalho duro dos pais.

A solução está em nossas mãos. Será?

Após todas as 6 razões meu filho não obedece, e agora? O processo de criação de filhos é longo. E na verdade o resultado de tudo isso só será visto quando eles forem adultos.

Entretanto, informações como esta que a Marisa nos relata em seu blog nos ajuda bastante enfrentar estes momentos com paz e sabedoria. Principalmente sabedora à luz da Palavra de Deus!

Quero saber de você! O que achou deste artigo? Conta pra mim!

 
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