Ser mãe é contraditório. Por que?
Ser mãe é contraditório. Queremos tão bem o filho que demos a luz que não damos importância para o resto.
Não nos importamos tampouco com nós mesmas. Choramos mas não conseguimos imaginar os filhos com dores.
Mas ao mesmo tempo que daríamos a nossa vida por eles, na verdade não podemos fazer nada, além de amar e ensiná-los o caminho. Eis a contradição.
Mãe tem super poderes
A maternidade chegou em minha vida como avalanche. Tirou tudo do lugar: minha vida profissional, pessoal, meu casamento (até ele acreditam?) e a ordem do que era prioridade em minha vida.
Meu filho chegou, chegando, já tomando o primeiro lugar de prioridade dentre muitas outras na minha lista.
Ser mãe é contraditório por que nos achamos super-heroínas, capazes de curar um machucado com um beijo (meu filho diz que pára de doer!), com amplo desejo de livrar nossa cria de todos os perigos físicos e emocionais deste mundo.
Se pudesse separava só as coisas boas para influenciar a mente do meu filho! Mas ironicamente, essa “força” toda não existe. Não temos este poder, e daí a contradição por que no início até acreditamos ter.
Conforme os filhos vão crescendo e o convívio familiar aumentando, chegamos ao equilíbrio que somos apenas mães, não super-heroínas, capazes de livrar nossos filhos do mal.
Estou nesta fase. E concordo que é a fase do equilíbrio. Quando Estêvão era menor, os cuidados com ele eram quase que reduzidos a mim ou no máximo uma ou outra avó. E conforme ele foi crescendo, foi se libertando de mim.
Informação é tudo (ou quase!)
Leitura para mim é e sempre foi vital. Não acredito em tudo que leio, mas gosto de inserir aquilo no meu estilo de vida para ver se tem a ver com minha realidade.
E nesta minha busca encontrei figuras nobre da educação infantil e outros pais inspiradores aos quais tenho lido bastante sobre disciplina positiva, educação com apego e outras linhas totalmente pertinentes ao que julgo ser ideal de “como educar seu filho”.
Paizinho, vírgula, Içami Tiba, Elizabetty Monteiro e outros são algumas destas “personalidades” que sigo, admiro, leio e construo o meu método de educação infantil. Sim, se existe receita, estou fazendo a minha.
Mas tem um segredo, ela só vai funcionar com meu filho. Cada filho é único! E cada mãe é única também.
Ao buscar as leituras e frases “quotes” nas redes sempre levo o conteúdo para meu mundo real.
E tem sido uma maravilha aplicar tudo na criação com meu filho. O apego emocional que ofereço ao meu filho após dizer um “não” é a prova disso.
Isso funciona aqui. Thiago Queiroz (Paizinho, Vírgula) Em seu livro “abrace seu filho” retrata bem esta metodologia, baseada também na empatia.
![Contradição de mãe](https://integralmentemae.com/wp-content/uploads/2018/10/What-time-is-it_-1.png)
Falei sobre empatia no artigo em que conceituo a disciplina positiva.
A leveza do tempo
Ser mãe é contraditório, mas tem se tornado leve com as leituras diárias e as novas experiências vividas com o crescimento do meu filho.
Ele tem aprendido comigo, com a vida. E eu posso dizer que também aprendo com ele. Aliás, nossos filhos ensinam a todos da família, até o integrante mais turrão.
É momento de exercitar a empatia não é mesmo!
Como é a maternidade para você? Informação nunca é demais não é mesmo? Então compartilhe conosco suas opiniões ou sugestões!
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