Conheça a regra dos 5 s para acalmar o bebê
Estêvão foi um bebê muito calmo. Segundo a pediatra que nos atendeu assim que ele nasceu, no momento do parto, o modo de agir da mãe, é refletida no seu bebê. Sou calma apesar de em alguns momentos eu mesma duvidar disso.
Meu filho foi um bebê dorminhoco. Eu não sei de onde eu tirava aquela confiança (mãe sempre tem o tal instinto né), mas eu NUNCA acordei o Estêvão para mamar. Eu simplesmente o deixava dormir.
E dormia das 22h até às 6h da manhã praticamente todas as noites, noventa por cento delas. Eu não conhecia a teoria da exterogestação, muito menos a técnica da regra dos 5 s para acalmar o bebê.
Mesmo com esta calmaria, precisei adquirir meios de acalmá-los em momentos de cólicas (os quais eu os interpretavam assim), desconfortos ou simplesmente choros aparentemente sem motivos.
Então eu pesquisei e conheci um método infalível que deu muito certo com meu filho. Vamos conhecer e descobrir como funciona a regra dos 5 s para acalmar o bebê, cujo autor é o pediatra americano dr. Harvey Karp.
A regra dos 5 s para acalmar o bebê
As etapas a seguir foram fundamentadas pelo dr Harvey Karper, e funciona como um interruptor de luz (daí dizer que é infalível se executado com perfeição), segundo ele porque ao executar os 5 passos a seguir você vai ativar os reflexos da calma do recém nascido.
1- SWADDING
embrulhe o bebê em um cueiro, deixando os braços bem juntinhos ao corpo, bem apertadinho. A lógica é que a restrição simula as condições de vida uterina e “desativa” os reflexos que podem despertar ou assustar o bebê.
Pode usar cueiros (mantas ou flanelas) em algodão, enrolando os braços do bebê bem juntinhos, paralelos ao corpo. Atualmente existem cueiros, chamados de “swaddle” prontos para vestir, entretanto são mais comuns no exterior.
2- SIDE-LYUNG
Com o bebê embrulhado, vire-o de lado, segurando-o como se fosse uma bola de futebol americano, com a barriguinha um pouco para baixo.
3- SHUSHING
Dizer “shiiiii” é instintivo, mas não custa lembrar: este som tem efeito calmante. O dr. Harvey Karp ressalta que o barulho deve ser alto, simulando o ambiente uterino (e lá não era silencioso!). Você pode usar um secador de cabelo ou até aplicativo de celular para reproduzir este som.
4- SWINGING
É instintivo balançar ou embalar o bebê, de forma rítmica. Mas lembre-se que deve ser como em uma cadeira de balanço. Não se deve sacudi-lo. Os movimentos contínuos do balançar tem efeito hipnótico.
Afim de facilitar este efeito, exitem muitos slings e cangurus. Só do bebê ficar no colo por muito tempo enquanto você faz suas atividades, ele já está sendo “balançado”, ou ainda “slingando”.
5- SUCKING
Quando o bebê usa os músculos para sugar uma chupeta, no peito ou na pontinha do seu dedo (limpo, claro), isso o acalma.
Teoria da exterogestação
O pediatra americano dr. Harvey Karp foi responsavel pela grande notoriedade da teoria da exterogestação, que considera os três primeiros meses de vida do bebê como o 4° trimestre da gestação.
Com isso ele propõe algumas práticas para acalmar o bebê (regra 5 “s”), simulando a vida que o bebê tinha no útero, tornando a transição para a vida fora do dele mais suave.
Você sabia que o colar de âmbar pode ser um remédio natural para combater o mal estar na dentição do bebê?
Minha Experiência
Lembro-me dos primeiros banhos do Estêvão. Ele chorava bastante ao ser colocado de barriga para cima na banheira. Ele era “obrigado” a se esticar!
Nesta época eu já estava com minhas leituras em dia, e lembrei da regra dos 5 s para acalmar o bebê e ainda da teoria da exterogestação.
Com isso, mudei a posição do Estêvão durante o banho. Eu passei a colocá-lo com a barriga voltada para baixo, apoiada em meu braço. Incrivelmente ele não chorou mais.
E observando bem, esta posição é muito parecida com a que ele estava dentro do útero: coluna curvada, membros encolhidos.
O silêncio incomoda o recém nascido por que ele estava acostumado com o barulho do ritmo cardíaco da mãe, líquidos e fluxos sanguíneos. A luz o incomoda porque o ambiente intrauterino não é iluminado, é escuro.
Dentro do útero o espaço era bastante pequeno, apertado. O bebê ficava encolhido, com coluna curvada e os bracinhos paralelos ao corpinho. Por isso, na vida fora do útero ele assusta ao se esticar durante um banho, por exemplo.
Novamente, quando meu filho tinha seis meses e se acalmava só de escutar o “shh” no ouvido. Até hoje, com três anos e oito meses ele gosta desse som.
Eu nunca fui de estabelecer silêncio por causa do bebê que precisa dormir, então era barulho de cachorro, ar condicionado ligado, motor no vizinho.
Enfim, Estêvão tem uma caixa de música que o acompanha desde que nasceu. Tem muitas músicas, mas a que ele mais gosta… É o bendito chiado “shh”.
O bebê que acabou de nascer
Recém chegado ao mundo, qualquer coisa diferente do lar uterino assusta o bebê. E o conceito de exterogestação surgiu para informar e conscientizar as mamães que é necessário muito colo, batimentos cardíacos, abraços apertadinhos para que o bebê se acalme.
Na maioria das vezes, o bebê (de até 3 meses) chora por sentir falta do ambiente uterino ao qual ele estava acostumado, e nem sempre o choro é cólicas intestinais!
Interessante que só após o “quatro trimestre da exterogestação” (três meses de vida) a visão do bebê vai ficando desembaçada, e as cores vão ficando mais nítidas.
MAIS DICAS SOBRE CUIDADOS COM BEBÊS?
O sistema digestivo recebia líquido amniótico, mas após os três meses de vida está amadurecido, sendo capaz de mamar o leite materno sem cólicas ou problemas gastrointestinais.
E a reciprocidade com emissão de sons, resposta à alguns estímulos e sorrisos, também só acontecem nesta época.
O dr Harvey Karp tem um vídeo em que toda a regra dos 5 s para acalmar o bebê e a teoria da exterogestação é explicada. Sugiro pular o vídeo para o minuto 05:05.
e ainda outras maneiras para lidar com as cólicas infantis!
Outra dica interessante é apostar no uso do colar de ambar baltico, pois ele proporciona continuamente o alivio do stress e dores desnecessárias do seu bebê, como dentição, constipação, entre outras.
Com suas propriedades naturais, é com certeza um relaxante e remédio natural para os desconfortos do seu filho. Há vários relatos positivos e comprovações a respeito.
O que funcionou com você ? Conte pra mim nos comentários!
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Ahhh gente que postagem maravilhosa ❤
A minha pequena também dormia direto a noite mas quando vinham as cólicas dava vontade de chorar junto 😢
Esse método eu aprendi dentro do hospital com uma das médicas cubanas que estavam aqui no Brasil e realmente funciona MUITOOO.
Beijinhos e sucesso!
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