Como colocar o bebê para dormir sozinho no berço não é uma tarefa fácil. Para atingir esse objetivo, é preciso que os pais tenham muita paciência para acostumar o bebê aos poucos.
Muitos pais, especialmente as mães, têm dificuldade para fazer seus pequeninos dormirem no berço sozinho, ainda mais os pais de primeira viagem.
Para fazer com que o bebê aprenda a dormir sozinho, além da paciência, é necessário saber alguns segredos sobre o sono do seu bebê. Observar quais os melhores métodos vão funcionar para fazer seu filho dormir sozinho no berço.
Por isso, no texto a seguir, preparamos algo especial para você que não sabe como fazer isso.
Então, se você tem dúvida como colocar o bebê para dormir sozinho no berço, continue lendo nosso texto. Abaixo preparamos dicas valiosas que você vai aprender a colocar o pequeno para dormir sozinho no berço. Confira!
Respeitar a rotina de sono
Para saber como colocar o bebê para dormir sozinho no berço, é importante que os pais respeitem e entendam como funciona a rotina de sono do seu bebê.
Caso o seu bebê não tenha um horário específico para o sono, experimente criar hábitos com seu filho de dormir, mantendo sempre um determinado horário para cada ação com sua criança. Por exemplo, o horário do banho, de se alimentar e de dormir.
Todo esse processo, irá favorecer o seu bebê na hora de dormir.
Você sempre deve se manter calma e centrada, para manter o seu bebê calmo, sempre que puder, fale baixinho, para ele se sentir mais sonolento. Se o seu bebê já tem uma rotina completa no dia-a-dia, já pode seguir habituando o bebê a dormir sozinho no berço.
Colocar o bebê no berço
Após ter cumprindo toda a rotina e hábito do seu bebê, procure colocar ele no berço para dormir. Mas, na hora de colocar você deve ficar ao lado dele, para ele se sentir seguro e confiante, caso contrário, o seu bebê pode entender que você está abandonando ele.
Por isso, é importante manter o contato com ele e se manter perto, se possível, fique cantando para o bebê. Se preferir, também pode colocar uma música de bebê para dormir.
Isso deixará seu bebê mais tranquilo, seguro e logo vai se habituar a dormir no berço sozinho.
Pode ser que seu bebê comece a chorar quando colocá-lo no berço, mas tente se manter firme, console ele, mas sem pegar no braço.
Contudo, se por acaso o choro durar por mais de 1 minuto, você pode repensar sobre a ideia de como colocar o bebê para dormir no berço sozinho.
Se o bebê chorar, procure consolá-lo
Caso seu bebê chore por mais de 1 minuto no berço, procure uma maneira de consolar ele, mas sem ter que pegar no colo. Por exemplo, faça carinhos na sua cabecinha ou nas costas, sempre dizendo: “xiii”, ou cantando uma música para bebê dormir.
Dessa forma, a sua criança poderá se acalmar e se manter tranquila. Mas, lembre-se, mesmo que o bebê tenha se acalmado, não é o momento ainda de sair do seu lado, procure sair só quando o bebê já estiver habituado, em cerca de 2 semanas é o ideal.
Se afaste aos poucos
Agora que você aprendeu todos esses passos de como colocar o bebê para dormir sozinho no berço, é hora de ir para um dos mais difíceis, que é sair do lado do seu bebê.
É necessário ir se afastando aos poucos. A cada dia você deve ir se afastando mais do berço, só que de maneira natural e sutil.
Você pode ficar um pouco mais longe, porém que esteja sempre na visão do seu bebê, pode ser em uma cama ao lado, no chão ou na poltrona de amamentação. O importante é que o seu bebê sinta a sua presença próxima dele.
Sendo assim, o seu bebê terá mais confiança e sentirá ainda mais seguro e pronto para dormir sozinho no berço.
Manter-se segura e firme
É possível que alguns desses momentos de como colocar o bebê para dormir sozinho no berço, o bebê perceba que você esteja um pouco mais distante e inicie o choro.
Porém, se mantenha firme e não pegue o bebê no colo, procure consolá-lo, mas sem pegar no colo toda vez que resmungar ou chorar, cante uma musiquinha de ninar que ele goste, busque outras alternativas que consolem o bebê.
Fique no quarto até o bebê dormir
Um dos passos mais importantes de como colocar o bebê para dormir no berço sozinho, é ficar no quarto até que ele durma, tem que ir seguindo essa rotina por semanas.
Aos poucos, você vai se afastando cada vez mais do berço, até chegar o dia que você fique somente na porta do quarto, esperando até que o bebê durma e você possa ir para o seu quarto.
É sempre bom manter a rotina do seu bebê, colocando no berço todos os dias, ficando ao seu lado até poder ir se afastando aos poucos.
Sempre que chorar, procura maneiras de consolar seu bebê, é fundamental que o bebê entenda que pode contar com você na hora que precisar.
Afinal, ele é somente o bebê, a única forma de se comunicar é por meio de um chora ou resmungado, mas deve ficar atento aos choros e sinais, para poder conduzi-los de forma adequada.
Evitar estímulos antes de dormir
Outro importante instrumento de como colocar o bebê para dormir sozinho no berço, é evitar estimulantes antes que a sua criança durma. Um exemplo é a televisão, sons e outros barulhos altos.
Isso faz com que seu pequeno tenha dificuldade na hora de dormir. Tornando assim a noite ainda mais longa e cansativa, tanto para você quanto para o seu bebê.
Além disso, barulhos altos faz com que o bebê desperte várias vezes ao longo de uma noite, fazendo com que o seu bebê não tenha um sono ideal e de qualidade.
Dessa forma, é extremamente importante evitar esses estímulos que influenciam na rotina de como colocar o bebê para dormir sozinho no berço.
Espero que tenha gostado das nossas dicas valiosas de como colocar o bebê para dormir sozinho no berço. Não deixe de comentar e compartilhar essa dica, aguardo vocês logo mais!
Você sabia que ao brincar se estimula a desenvolver o cognitivo, físico e social da criança? Brincar de carrinho, por exemplo, é uma ótima forma de incentivar a aprender essas habilidades que deve ser incentivada tanto para meninos quanto em meninas.
Isso mesmo, as meninas também devem ser incluídas nesta brincadeira, afinal, os benefícios são diversos e devem ser adquiridos na infância. Ficou curioso? Continue lendo este artigo e confira tudo sobre o assunto!
Entenda os benefícios de brincar de carrinho na infância
Muitos podem até pensar ser uma simples distração para a criança, porém, é mais que comprovado que as crianças aprendem brincando. Ao brincar de carrinho a criança pode desenvolver e aprimorar muitas habilidades importantes para a sua vida.
Isso é promovido através de diferentes tipos de carrinhos infantis para brincar e explorar a imaginação. Os principais modelos são carrinhos de passeio e corrida, caminhão de carga e bombeiro, van, trator, escavadeira, guincho, entre muitos outros. Há versões simples, de fricção e com controle remoto, que garantem diversão e podem estimular muitas habilidades.
Os tamanhos são diversos e podem apresentar diferentes cores que chamam a atenção da criançada. São tão queridos entre as pessoas que podem ser até mesmo colecionáveis. Por isso, saiba os benefícios dos pequenos brincarem com esses brinquedos a seguir:
Incentiva a imaginação
É inevitável brincar de carrinho e não imaginar uma história, não é mesmo? As crianças se divertem ao inventar mundos, personagens e criar enredos divertidos e autênticos com seus brinquedos. E, isso pode ser muito explorado quando a brincadeira é em grupo, ou na presença de adultos, afinal, com a socialização se demonstra outros pontos de vista e desperta curiosidade.
A cada brincadeira é possível fomentar histórias e tornar mais lúdico a atividade. Outra ideia para promover a imaginação é fazer pistas ou circuitos em que induza o pequeno a pensar em alternativas ou criar estratégias para alcançar o objetivo final.
São objetos palpáveis que precisam de auxílio para o brinquedo ir adiante, ou seja, pegá-lo e arrastá-lo para alcançar velocidade. Isso incentiva a criança a entender e aprimorar a destreza manual, o movimentos e o equilíbrio. Promovendo melhora da coordenação motora fina.
Ajuda a controlar a força
Gradualmente a criança entende a quantidade de força que precisa impor para pegar o carrinho e fazê-lo percorrer o caminho. Isso pode ser aplicado em qualquer outro elemento, aprimorando assim o entendimento da consciência corporal que necessita para realizar as atividades.
Permite a melhorar a flexibilidade e equilíbrio
Ao brincar, precisa-se flexibilizar os pulsos e até mesmo outras partes do corpo, para ajudar o carrinho a percorrer o caminho pretendido, seja em retas, giros ou em curvas. Isso é muito explorado em circuitos ou pistas, já que se deve levar o carrinho a atravessar o percurso. Além disso, precisa-se de equilíbrio para realizar as manobras efetivamente, isso melhora a persistência e raciocínio do pequeno.
Auxilia na percepção de velocidade e limite espacial
Esses dois conceitos são amplamente explorados nesta brincadeira, já que para movê-los precisa friccionar o carrinho no chão ou superfície, para assim sair de um ponto e alcançar outro. Isso ajuda a compreender como funciona a velocidade, como também os limites do espaço, a distância percorrida e a percepção do ambiente ao redor.
Estimula a inteligência verbal
Ao brincar e criar histórias, é comum as crianças verbalizarem bastante durante a brincadeira. Afinal, se torna mais atraente para ela a forma lúdica ao brincar. E não só palavras, mas também ao imitarem os sons dos motores, das batidas, dos personagens, entre outros. Tudo isso, pode ser amplificado na presença da companhia do adulto, de amiguinhos e familiares.
Dicas para incentivar as crianças a brincarem de carrinho
Com tantas vantagens, é claro que separamos algumas dicas para você investir nas brincadeiras com a criançada. Veja:
Ofereça diferentes carrinhos para a criança brincar
Dessa forma, estimulam-se habilidades e promovem a curiosidade, com brinquedos de diferentes aspectos, formas, cores, e objetivos. Por exemplo, carrinho de polícia ou de bombeiros pode explorar a aprender sobre esses trabalhos e melhorar o entendimento de mundo. Ou ainda, disponibilizar brinquedos manuais, elétricos, de fricção e outras para desenvolver habilidades motoras.
Faça pistas ou circuitos no chão
Desenhe com giz ou fita crepe um circuito no chão para a criança percorrer com o brinquedo, ou crie uma maquete de uma pista com loops, curvas e obstáculos, para tornar ainda mais divertido a brincadeira. Isso torna mais amplo a execução de movimentos, imaginação e de limite espacial. Os ganhos são diversos para o desenvolvimento da criança.
Brinque relacionando outras atividades comuns do dia a dia
Pode-se soltar a imaginação e brincar de várias outras atividades, como de transporte de cargas, construção, transporte de passageiro, corrida, colheita e muito mais. Outra ideia é brincar de “lava-rápido”, improvisando uma bacia, escovinhas, água, toalha e sabão. Atente-se ao disponibilizar somente os brinquedos que podem ter contato com água.
Gostou do artigo? Então aproveite para compartilhar com seus amigos e reserve um tempo para brincar de carrinho tanto com os meninos como com as meninas!
Oi mamães, já viveu essa história: filho único promovido a irmão mais velho? Fique com a gente e descubra algumas instruções básicas que irão garantir o sossego da família toda.
Isso porque estou me referindo à filho único com idade menor de 4-5 anos, ou seja, praticamente um bebê ainda não é mesmo? Mas calma que há solução para tudo!
Como contar para seu filho a novidade
Atenção para essas dicas, mas lembre-se que a aplicação delas depende muito da idade do seu primeiro filho, ok?
Novos bebês são emocionantes, e a atenção das pessoas irá naturalmente ir para o bebê. Quando você apresentar seu filho ao irmão que acabou de nascer, concentre sua atenção nele.
Se esse momento acontecer no hospital, lembre-se de que os hospitais são lugares grandes, assustadores e desconhecidos para uma criança. Torne as coisas o mais familiar e segura possível para eles.
Peça ao papai ou a outro membro da família para trazê-los ao seu quarto e peça que avisem antes que eles cheguem, para que você não fique preocupada com o bebê quando eles chegarem.
Assim você fica com as mãos livre para que o filho único promovido a irmão mais velho possa subir no seu colo e aproveitar você.
Tente conter as expectativas expectativas. Embora você possa ter imaginado um primeiro encontro sincero, é muito provável que seu filho esteja interessado na cama do hospital. Isso está ok. Vamos a umas dicas práticas:
Leia livros juntos. Ainda bem que você não é a única pessoa que tem um segundo bebê! Há vários livros excelentes no mercado, incluindo alguns como, A irmã do GIldo , Eu (não) gosto de você! , Eu só, só eu! e outros que indico aqui
Jogue fingir. Deixe seu filho escolher um “bebê” e finja alimentá-lo, trocar a fralda e embalá-lo para dormir. A constância é a chave aqui – as crianças adoram imitar.
Passe tempo com os recém-nascidos. As chances são de que outra pessoa em seu círculo tenha um novo bebê que você pode deixar seu filho conhecer. Se você não conhece ninguém na vida real, até mesmo apontar um bebê no supermercado serve. Explique que em breve eles terão um bebê desses para ajudar a cuidar também!
Mantenha suas rotinas. Por mais tentador que seja evitar ter duas fraldas, agora pode não ser a hora de realmente forçar o treinamento do penico. Há muitas outras grandes mudanças acontecendo para o seu pequeno, então seja paciente.
Ofereça muito carinho. Não é apenas o novo bebê que pode ser um conceito difícil de entender – é o fato de que a mamãe não está se sentindo bem durante a gravidez ou seu filho não pode mais se enrolar em seu colo com tanta facilidade. Ofereça bastante carinho e carinhos para ajudar.
Adaptação do filho único antes do bebê chegar
Dê-lhe a notícia em breve. Diga a ele que ele será um irmão mais velho assim que você contar para todo mundo, e fale sobre o bebê com frequência. Deixe-o empolgado com seu novo irmão crescendo dentro de sua barriga e satisfaça sua curiosidade com respostas apropriadas à idade para suas perguntas.
Mostre a ele suas fotos de bebê. Fale sobre o quão pequeno ele era e diga a ele que o novo bebê será tão pequeno quando ela chegar.
Leia livros sobre irmãos com ele. Escolha livros sobre o novo bebê, como os que já citei acima. Conte a ele sobre sua própria irmãzinha e como ela está crescendo e ficando mais forte a cada dia. Isso o ajudará a se acostumar com a ideia de um novo irmão.
Deixe que ele coloque as mãos na sua barriga e sinta o bebê se mexer. Ele pode não entender todo o significado da mamãe criando um bebê por dentro, mas sentir o bebê se mexer o ajudará a ficar mais animado com sua irmãzinha (ou irmãozinho).
Deixe-o ajudá-lo a escolher o nome do bebê. Se o seu filho falar, peça-lhe para ajudar a escolher um nome para o bebê. Anote as sugestões dele, mesmo que seja sugestões baseadas nos desenhos animados que ele assiste.
Diga a ele o que esperar quando o bebê estiver aqui. Explique a ele que ela vai chorar, comer e dormir a maior parte do tempo e não poderá brincar até crescer. Diga a ele que ele não poderá deixá-la comer suas fatias de maçã ou brincar com ela até que ela cresça.
Visite amigos ou parentes com um novo bebê. Deixe-o olhar para o bebê e falar sobre seu próprio irmãozinho que vai chegar. Diga a ele que ele será tão pequeno quanto este bebê e explique como ser gentil com o bebê.
Deixe-o animado. Se o seu filho vai ficar com um parente enquanto você faz o parto, deixe-o animado para passar o tempo com a tia. Fale sobre as coisas divertidas que eles farão juntos.
Estabeleça novas rotinas antes da chegada do bebê. Se seu filho dividir a cama com você e você souber que ele terá que se mudar para o quarto quando o bebê estiver aqui, faça isso algumas semanas antes da data prevista. Isso lhe dará tempo para se adaptar à nova cama e será menos estressante para ele.
O mesmo vale para marcos como treinamento de penico ou desmame de uma chupeta. Adquira novos hábitos e rotinas antes que o bebê chegue, assim todas as coisas novas que acontecem serão estendidas por um longo período de tempo, e o estresse de todas as mudanças será diminuído.
Adaptação do filho único depois do bebê chegar
Deixe-o conhecer o bebê em breve. Peça ao cuidador do seu filho para trazê-lo para conhecer o bebê no hospital ou centro de parto logo após o nascimento. Apresente o bebê a ele e deixe-o tocar os dedos dos pés e beijar suas mãos ou bochechas.
Mantenha rotinas regulares. Quando você e o bebê estiverem em casa, faça o possível para manter as rotinas a que seu filho está acostumado.
Se for um livro antes de dormir, peça para o papai ficar um tempo com o recém-nascido enquanto você lê, peça para o papai ler, ou melhor ainda, faça tudo junto. Pergunte ao seu filho se o bebê pode ouvir e leia enquanto o papai está no quarto segurando o bebê.
Tenha um momento especial com seu filho todos os dias. Se o seu filho é primogênito, ele provavelmente está acostumado com o fato de que a maior parte do tempo que passou com você foi um a um. Agora que há mais um bebê, as coisas mudaram drasticamente.
Reserve algum tempo para ficar sozinho com ele, quando o bebê estiver ocupado com o papai, ou cochilando. Certifique-se de que ele receba toda a sua atenção durante seu tempo especial com a mamãe.
Envolva-o nos cuidados com o bebê. Peça ajuda com o bebê. Ele pode trazer uma fralda ou lenços umedecidos, jogar uma fralda suja fora, passar o pano de arroto que você acabou de deixar cair, ajudar a dar banho no bebê e escolher sua roupa.
Uma dica rápida: Na hora de escolher a roupinha da irmã (ou irmão), dê a ele duas opções, não há necessidade de ele vasculhar todo o armário do bebê. Isso evitará a sobrecarga e ainda servirá ao propósito de envolvê-lo.
Aceite ajuda com seu filho. Se amigos e familiares oferecerem ajuda, aceite-a e sugira que eles façam algo especial com seu filho. Eles podem levá-lo a um parque local ou brincar em casa. Certifique-se de que seu filho receba muita atenção enquanto você faz a transição para o balanço normal das coisas com o novo bebê em casa.
Filho único promovido a irmão mais velho: EXTRAS
Atenção para estas pontuações:
Faça o bebê esperar. Seu filho vai esperar muito enquanto você está ocupado cuidando do bebê. Sempre que possível, faça o bebê esperar. Deixe bem óbvio para a criança mais velha dizendo algo como: “ Desculpe, baby, estou ajudando seu irmão a ir ao banheiro agora, vou ajudá-la quando terminar”. É uma coisa simples, mas ajuda a criança a reconhecer que, embora tenha que compartilhar sua atenção agora, nem sempre vem em segundo lugar.
Ache tempo de qualidade com o filho mais velho. Recém-nascidos cochilam muito (a gente espera né!). Se você tiver seu filho em casa com você enquanto estiver de licença maternidade, isso significa que você terá muito tempo de inatividade em casa com seu filho.
Tente reservar um tempo durante as sonecas do bebê para fazer algo especial com ele – seja colorir, fazer um quebra-cabeça, brincar de carros ou qualquer que seja a atividade de escolha do seu filho, dê a ele toda a atenção.
No entanto, não se pressione para fazer todo o tempo que seu bebê está cochilando com seu filho. Você tem mais do que o suficiente para fazer e precisa ter tempo para si mesmo também!
Reduzir as expectativas fará bem a sua saúde emocional. Sua casa provavelmente não estará tão limpa quanto você gostaria, o comportamento do seu filho pode regredir e você pode sentir que mal tem tempo para si mesmo, muito menos para se conectar com seu cônjuge. Tudo bem, e vai melhorar à medida que todos se ajustam ao seu novo normal.
Finalmente, um lembrete – o tempo de tela está ok! Alguns minutos de tempo na tela são melhores do que a criança invadindo o berçário quando você quase colocou o bebê para tirar uma soneca!
Agora conte para nós o que você fez para ajudar o seu filho único promovido a irmão mais velho?
Certamente você já ouviu neste termo não é mesmo? E agora vou te contar o que é em detalhes musicoterapia para crianças. Vamos lá?
O que é musicoterapia para crianças?
A musicoterapia infantil é uma abordagem terapêutica que faz uso dos sons nas intervenções com crianças. E a sua utilização aciona outras áreas cerebrais e auditivas e ainda resgata uma série de imagens e sensações, evocando o conteúdo das pessoas.
Musicoterapia é um tipo de terapia ao invés de musicalização. Além da formação específica musical, os profissionais que desenvolvem esta técnica também têm métodos musicoterapêuticos, estudando áreas de conhecimento relacionadas á pediatria, geriatria, neurologia e até mesmo a anatomia.
Segundo a musicoterapeuta Lilian Coimbra, pais e responsáveis por crianças que se enquadram no espectro do autismo tem muito a ganhar com a musicoterapia. Segundo elas, a eficácia da musicoterapia é bem comprovada inclusive com algumas pesquisas.
A música apresenta o componente não verbal, e isso é o que permite a criação de um canal de comunicação que contribui para o engajamento e autoexpressão, principalmente quando consideramos agora uma criança autista.
Como aplicar a musicoterapia?
Este tipo de terapia é caracterizado pela aplicação científica do som, da música e do movimento para facilitar a comunicação, promovendo a expressão individua, melhorando a integração social.
Quais os benefícios da musicoterapia infantil?
A interação social, contato visual, flexibilização de comportamentos e de interesses, melhora da comunicação verbal e não verbal e ainda da atenção compartilhada são alguns dos benefícios da musicoterapia em crianças.
Musicoterapia para crianças, gestantes e bebês
Gerar vínculo entre mãe e bebê ainda durante a gestação. A musicoterapia trabalha isso em sua essência. E quando isso acontece ela ainda estando grávida, os benefícios são maiores ainda, já que a musicoterapia trará mais segurança, controle de estresse e ansiedade.
A partir da 20° semana de vida do bebê, ele já consegue ouvir sons internos e externos e responder a eles. Mas é preciso salientar que as percepções sonoro-musicais não são iguais às percepções auditivas.
E é por esse motivo que a gestante não precisa aguardar até a 20° semana de gestação para iniciar qualquer prática musicoterapeuta. É muito saudável iniciar logo no início da gravidez brincadeiras, cânticos e conversas com o bebê.
Assim, quando o bebê nascer essa comunicação deve continuar sendo medida através da musicoterapia infantil. Isso pode acontecer desde o nascimento, entretanto quando consideramos a dinâmica da vida no pós-parto, essa terapia pode acontecer após o 4° mês tranquilamente.
O “fazer musical” atua fortemente no desenvolvimento neuropsicomotor da criança, o que é bem imprescindível para tratamento preventivo através da musicoterapia em crianças maiores.
Crianças que tem essa linguagem musical, tem uma maior facilidade para aprendizado de escrita e leitura. Isso tudo porque na musicoterapia como tratamento, utiliza-se a música como reabilitação cognitiva para melhorar a comunicação e interação.
Imagine agora todo esse processo de evolução em crianças com espectro autista!
Como são realizadas as atividades?
As terapias são realizadas individualmente, enquanto o musicoterapeuta se mantém ativo, participando e fazendo música com a criança.
E ainda há sessões realizadas em grupos, em que todos integrantes tocam algum tipo de instrumento em conjunto ou participam de algum modo da execução da música.
Especialistas dizem que sessões em grupos acabam por contribuir melhor para que as crianças possam se expressarem emocionalmente com mais facilidade.
A cada ano que passa notamos nossas crianças cada vez mais agitadas e inquietadas, fazendo jus à quantidade de estímulos que são expostas.
Estímulos presentes na TV, tablets, aparelhos celulares. Isso contribui bastante para a incidência de ansiedade infantil, algo que muitos conhecem somente em adultos.
Ainda bem, que nós podemos antecipar situações que induzem a ansiedade em crianças e fazer um planejamento adequado.
Mas e naqueles momentos que “perdemos o controle”? Como ao longo do dia? E Naqueles momentos rotineiros das idas à escola ou hora de dormir?
Lidar com a ansiedade não é fácil. E lidar com ela em uma fase em que as emoções e sentimentos ainda estão se desenvolvendo é mais complicado ainda! E neste artigo vamos ver como tratar ansiedade infantil! Você vai conhecer meios para lidar com isso!
Ansiedade Infantil : o que é?
Estamos sujeitos a sentir ansiedade. É uma emoção comum, normal e frequente. É sinônimo de aflição, agonia diante de um fato que está prestes a acontecer.
Todavia, a infância é marcada por mudanças relacionadas ao desenvolvimento físico e emocional. E justamente nesta etapa da vida, tem sido bastante comum o surgimento da ansiedade.
Acontece quando a criança está com medo, chateada, estressada. Entretanto a ansiedade infantil pode se tornar um problema quando afeta o cotidiano de sua vida.
O que causa a ansiedade infantil?
Como mencionado anteriormente, excesso de estímulos são grandes fatores para ansiedade em crianças.
Mas há outras causas como brigas frequentes em casa, separação dos pais, alteração na rotina, mudança de cidade ou escola, episódios traumáticos como perdas, acidentes e outros.
Como mães e responsáveis devemos sempre livrar nossos filhos daquilo que eles não têm capacidade emocional para administrar.
Não estou falando que devemos faltar com a verdade. Mas muitas vezes é necessário muita paciência, empatia e sabedoria para lidar com tudo isso.
Como descobrir se meu filho é ansioso?
Quando algo emocionalmente não vai bem, demonstramos isso fisicamente, seja roendo unhas, dificuldades para dormir, medos, falta de atenção ou irritabilidade excessiva. Nas crianças a situação é a mesma.
Entretanto a criança não consegue nomear seus incômodos. Daí a importância que você ajude-a compreender e reconhecer o que está acontecendo.
Antes de qualquer atitude ou possibilidade de como tratar a ansiedade infantil, o melhor a fazer é acolher seu filho, tentando sempre compreendê-lo, buscando ajudá-lo com muita comunicação e paciência.
Na prática, como tratar ansiedade infantil?
Colleen é mãe de uma menina de 13 anos com ansiedade e TOC severa. E em seu site Good Bye Anxiety Hello Joy ela compartilha sua rotina e jornada familiar, após muitas frustrações em livros de medicinas e de auto-ajuda. Ainda mais que de acordo com Collen, todas essas informações eram totalmente fora da realidade.
1- Ansiedade Infantil é uma doença
A ansiedade é real. Cria sintomas físicos e comportamentos instintivos ligados à resposta do sistema nervoso (luta ou fuga) em situações estressantes. As situações e respostas indutoras de ansiedade são tão únicas quanto a criança que estão afetando.
Não existe um manual “tamanho único” a seguir. No entanto, existem opções de tratamento muito eficazes para atender às necessidades do seu filho. Aprender sobre ansiedade ajudará você a ser uma mãe com seu filho ansioso.
Agora que você sabe que a ansiedade é uma doença, informe-se sobre como e por que ela afeta o corpo da maneira que afeta. Se você já lidou com a ansiedade, entende que muitas vezes está ligada a pensamentos e medos completamente irracionais.
No entanto, se você é um dos poucos afortunados que não experimentaram ansiedade, é importante aprender sobre ansiedade, a fim de melhor simpatizar com seu filho.
2 – Busque ajuda profissional
Procurar ajuda para doenças mentais não é uma fraqueza. Como mencionado, a ansiedade é uma doença. Você ajudaria seu filho com gripe, diabetes ou enxaqueca. Portanto, você deve obter ajuda para a ansiedade.
A ansiedade pode crescer rapidamente, passando de gerenciável a grave em um curto período de tempo. Com o tratamento certo, a ansiedade é uma doença que pode ser tratada com muito sucesso.
A ansiedade é o mais tratável de qualquer distúrbio de saúde mental. Além de obter ajuda para o seu filho, incentivo-a a procurar aconselhamento familiar também. Pesquisas atuais mostram que a terapia para os pais melhora muito a ansiedade em seus filhos.
Isso é algo que afeta todos os membros da família. Ao procurar ajuda, tenha a mente aberta sobre suas opções, tanto com terapia quanto com possíveis medicamentos. Sempre faça perguntas e faça sua pesquisa.
3 – Os pais devem estar do mesmo lado
Se você está criando um filho ansioso com um parceiro (cônjuge, avô, outro significativo), é necessário que ambos os “pais” compreendam a ansiedade e o plano estabelecido para ajudar a administrá-la.
Com demasiada frequência, um dos pais vê a ansiedade, enquanto outro a vê como comportamento. As crianças ansiosas precisam de apoio e orientação consistentes dos adultos em suas vidas para combater a ansiedade.
Se uma criança aprende que pode “tomar o caminho mais fácil” (evasão) com um dos pais, mas deve gerenciar a ansiedade com o outro pai, ela aprenderá rapidamente a manipular para o caminho mais fácil.
A ansiedade é uma fera desagradável para qualquer criança, gastando muito tempo e energia. Não há atalhos ou saídas fáceis para controlar a ansiedade. Consultas e aconselhamento é sempre indicado ir juntos, pai e mãe!
4 – Ouça seu filho
Não importa o quão tola ou ridícula pareça a ansiedade com que seu filho está, você deve ouvi-lo e reconhecer que, para ele, o medo é real. As crianças ansiosas geralmente se sentem envergonhadas por seus medos e é preciso muita coragem para compartilhar sua verdade.
Ao ouvir, você está validando seus pensamentos e sentimentos, capacitando-os a serem abertos e honestos. Ouvir também permite que você aprenda mais sobre o que seu filho está passando, tanto física quanto mentalmente. Saber disso permitirá que você apoie a criança da maneira mais benéfica possível.
5 – Seja o modelo de calma
Este é o aspecto mais difícil de ajudar uma criança com ansiedade. Quando meu filho está ansioso, minha ansiedade atravessa o telhado. Se seu filho vê você ansioso, a ansiedade dele aumenta.
Além disso, muitas vezes se sentem culpados pelo fardo que estão colocando sobre a família. Não posso ficar ansiosa ou frustrada ao ajudar meu filho a ler.
E não devo perder o controle ao ajudá-lo a gerenciar a ansiedade. Eu simplifico isso, mas isso tem sido incrivelmente desafiador para mim.
Busque informações com profissionais e até bibliográficas para te ajudar a manter-se calma e a lidar com sua ansiedade. Se você se perder, descubra técnicas calmantes que funcionam para você.
Aprendi a respirar fundo antes de lidar com uma situação. Na verdade, sussurro alto para mim mesma pensamentos positivos para acertar minha mente. Ajuda a colocar a situação em perspectiva. Além disso, parei de me sentir culpada por ter tempo para recarregar as baterias.
6 – Seja Realista
Muitos pais estabeleceram expectativas para seu filho e sua família. Assim como suas expectativas mudam ao longo do tempo, à medida que seu filho cresce e se desenvolve, suas expectativas terão que mudar enquanto seu filho aprende a controlar sua ansiedade.
Isso não significa que você diminui suas expectativas, significa que você está encontrando seu filho onde ele está no momento.
Ser mãe é algo que deve permanecer flexível, independentemente da ansiedade, mas, no caso da ansiedade, é ainda mais importante.
Uma frase-chave em nossa vida que ajuda é a idéia de “escolher suas batalhas”. Qual é a tarefa ou evento mais importante que você deseja que seu filho realize? Uma vez especificado, crie expectativas que levem ao sucesso nessa área.
7 – Esforço do Elogio
Para algumas crianças, a ansiedade pode dificultar muito as tarefas mais simples. É importante que os pais elogiem o esforço que uma criança está empenhando em trabalhar com pensamentos ou atividades ansiosos.
Nada é simples ou fácil e as crianças precisam agora que seus esforços valem a pena. Assim como a prática de fatos matemáticos, habilidades de basquete ou movimentos de dança levam à melhoria, trabalhar com a ansiedade leva a mais sucesso no gerenciamento.
Quando você percebe o trabalho árduo que seu filho está exercendo para superar a ansiedade, é importante elogiar o trabalho dele.
8 – Tempo extra
Estar ansioso faz com que o voo ou a defesa de combate sejam acionados sempre que acionados. Uma vez acionado, o pensamento racional não pode ocorrer.
Isso significa que, quando a ansiedade é desencadeada, a criança pode não ser capaz de continuar avançando com os planos conforme o esperado.
Para muitos, se preparar para sair de casa pode levar muito mais tempo do que quando uma criança não está ansiosa. Isso pode levar ao estresse para toda a família.
Planejar um tempo extra sempre que uma linha do tempo definida for necessária permite menos estresse e mais sucesso.
Aprendi que tínhamos que dedicar 30 minutos extras todas as manhãs antes da escola, a fim de evitar que meus níveis de estresse saíssem de controle, pois eu temia estar atrasado para o trabalho.
9 – Defenda seu filho
Sem falhar, você encontrará situações em que seu filho será julgado pelo comportamento causado pela ansiedade. As pessoas vão fazer suposições falsas, pensando que seu filho está se comportando mal. Nesses casos, você deve ser o advogado do seu filho.
Cabe a você educar os envolvidos com seu filho sobre a realidade da ansiedade e as maneiras pelas quais eles podem ajudar seu filho a ter sucesso.
Não deixe de se reunir com administradores da escola, professores, treinadores, familiares e amigos, informando os desafios com os quais seu filho está lidando atualmente.
Peça seu apoio para garantir que as atividades atendam às necessidades de seu filho. Por exemplo, seu filho pode querer participar de uma festa de aniversário, mas precisa que você fique por perto, em vez de deixá-lo.
Nesse caso, converse com os pais, perguntando como você pode trabalhar juntos para que seu filho possa curtir a festa como os outros filhos.
10 – Construa a confiança do seu filho
A ansiedade infantil destrói toda a independência e confiança das crianças mais fortes. É importante que, como mãe, você tenha certeza de aumentar a confiança deles em áreas de forças, mesmo ao lidar com a ansiedade.
Certifique-se de que seu filho esteja sempre ciente de que não é a ansiedade; é um desafio que está trabalhando para superar. Seu filho precisa saber que é esperto, corajoso, criativo, gentil e forte, apesar da maneira como a ansiedade tenta dominar sua vida.
11 – Não permita evitar
Uma das primeiras coisas que você aprenderá durante a terapia é que não deve evitar situações indutoras de ansiedade. Como pais, queremos proteger e proteger nosso filho de qualquer coisa que cause desconforto.
No caso de ansiedade infantil, queremos remover qualquer coisa que possa desencadear ansiedade. Embora seja importante observar o que causa ansiedade em seu filho e fazer acomodações para ajudá-lo a administrar, seu filho deve enfrentar essas situações estressantes para superá-la.
É por isso que é tão importante lidar com a ansiedade desde o início e por isso que a orientação e o apoio de um profissional são necessários para o sucesso a longo prazo.
Resumo:
Ansiedade infantil não é doença
Busque ajuda profissional
Os pais devem estar do mesmo lado
Ouça seu filho
Seja modelo de calma
Seja realista
Esforço do elogio
Tempo extra
Defenda seu filho
Construa a confiança do seu filho
Não permita evitar
Conclusão
Nós, como mães temos a árdua tarefa de cuidar para que a nossa ansiedade não passe para nossos filhos. É uma tarefa árdua pois isso pode acontecer sem perceber!
É necessário bastante auto conhecimento e informação para equilibrar esta relação. Você é ansiosa? Conte nos comentários!
Olá mamãe, tudo bem? Hoje vamos conversar sobre a dentição infantil. Veremos quando eles aparecem, os sintomas e ainda como cuidar deles para que não se deteriorem em decorrência de cárie (por exemplo).
Muitas mamães, se pudessem escolher, optariam pelo nascimento dos primeiros dentinhos após ou bem próximo do primeiro ano de vida dos bebês.
E como eu passei por isso, sei que de fato facilitaria muito se a realidade fosse esta não é mesmo?
Isso porque após os nascimentos dos primeiros dentes (ou um dente que seja), será necessário ter maiores cuidados para inclusive com a alimentação do pequeno.
Por aqui, o primeiro dente do Estêvão surgiu quando ele tinha 9 meses. Mas confesso que estava bastante tranquila com a possibilidade dele completar o primeiro ano de vida sem nenhum dente.
E olha que eu nem amamentava mais….agora se você amamenta, entende bem o que estou falando!
O que são dentes de leite?
Dentes de leite são como são conhecidos popularmente os dentes decíduos. São os primeiros dentes dos humanos, e acontecem nos primeiros anos de vida, sendo substituído gradativamente pela dentição permanente e mais duradoura.
De uma forma geral, as crianças têm 20 dentes de leite, os quais 10 nascem na arcada superior e 10 na inferior.
Quais os sintomas da dentição do bebê?
O mais comum é que o primeiro dente do bebê apareça por volta dos 6 meses de vida. Entretanto, como dito anteriormente, esse momento é particular de cada criança.
Há aquelas que passam pelos 12 meses de vida sem nenhum dente. E é super normal. E também é normal o bebê não apresentar os sintomas que mencionarei a seguir. Confira aí:
Gengiva inchada
Quase todo bebê terá esse sintoma em maior ou menor grau. A área fica bastante sensível quando um dente começa a emergir.
Excesso de baba
Se o seu bebê estiver babando muito, pode acreditar que ele está passando pelo processo da dentição infantil. E isso pode acontecer meses antes do primeiro dente emergir de fato!
Erupção
A erupção cutânea acontece no rosto e queixo do bebê. É algo simples que ocorre em decorrência do excesso de saliva (baba). Apenas limpe quando a mesma escorrer. E se estiver irritado, hidrate a área.
Dor
Você sabia que passar pela dentição é doloroso? Imagino que não né? Pois esta experiência pode ser bem dolorosa para uns bebês. Para uns mais e para outros menos.
E claro, ele vai expressar essa dor através do choro e da irritabilidade.
Irritabilidade
Todo o desconforto com os sintomas citados acima (ao menos alguns deles) provocam irritabilidade no bebê. Embora isso tudo aconteça de uma forma rápida para uns bebês que para outros. Mas pode durar algumas semanas.
Morder
Sim, isso alivia demais toda a tensão. A verdade é que a pressão contrária alivia o desconforto da dentição. E quando esse processo de fato iniciar, haverá grandes chances dele morder qualquer coisa que encontrar.
Os mordedores podem ajudar! Inclusive há alguns especiais, que atuam como “anestesias” locais através do resfriamento da peça. Confira alguns modelos variados aqui.
Febre baixa
O inchaço da gengiva pode provocar febre baixa, menor que 38°C. E você deve tratá-la como trataria qualquer outra febre baixa. Entre em contato com o médico caso ela dure mais de três dias ou ultrapassar os 38°C.
Perca de Apetite
Agora coloque-se no lugar de seu bebê. Será que você conseguiria comer normalmente sentindo ao menos um ou dois dos sintomas acima? Imagino que não.
E isso tudo, considerando que os bebês só se alimentam através da sucção (mamadeira ou amamentação. A questão é que o processo de sucção pode ser desconfortável nesta fase.
É desconfortável também para os bebês que está na fase da introdução alimentar com alimentos sólidos. Mantenha o pediatra informado caso ele se recuse a se alimentar muito além de algumas refeições.
Dificuldades para dormir
Se o seu bebê fica incomodado com os sintomas da dentição infantil durante o dia, haverá chances dele ficar também a noite.
Durante este processo os bebês costumam acordar no meio da noite, mesmo os que já estavam acostumados a dormir a noite inteira.
Não é difícil descobrir isso. Basta estar atenta aos sintomas mencionados acima. Se ele estiver apenas com febre, é óbvio que não é a dentição infantil.
Todavia, se vier acompanhada de gengivas inchadas, excesso de salivação já considere.
Qual a idade para a primeira dentição?
Como dito, não há uma idade certa. Todavia o desenvolvimento dos dentes inicia-se antes de o bebê nascer, por volta das seis primeiras semanas de gestação.
E esses botões permanecerão lá durante a gravidez e após o nascimento do bebê. A erupção dos dentes em si, acontecem (geralmente) entre os 4 e 6 meses de idade.
E a causa de tanto desconforto é que as raízes empurram os dentes para cima, pressionando a gengiva do bebê. A partir disso, surgem sintomas como os já citados.
Qual a sequência do nascimento dos dentes do bebê?
Até o primeiro ano, o bebê terá aproximadamente seis dentes. O primeiros a nascer são normalmente os dois da frente inferiores, conhecidos como incisivos centrais inferiores.
Estes não costumam gerar tanto desconforto, pois são mais finos, com extremidades mais pontudas, o que permite que deslize mais rápido pela gengiva.
Depois, emergem os quatro dentes de cima, chamados de incisivos centrais e laterais superiores. Nesta fase, o bebê vai conseguir usar muito bem os dentes. Ou seja, é um bom momento para inserir comidas sólidas para ele.
No primeiro ano de vida, é recomendado agendar a primeira consulta com o dentista. Isso para garantir os cuidados dos dentinhos novos.
É nesta época que que os primeiros molares vão começas a aparecer na gengiva. E estes começam ser mais dolorosos porque tem uma superfície plana, ao contrário dos incisivos (mais pontudos).
Fonte https://medium.com/@paisnodiva
Entre o primeiro e o terceiro ano de vida a criança já terá a dentição infantil completa, com 20 dentes.
E a dentição permanente?
A criança tem 20 dentes que compreendem a dentição infantil primária (primeira). Destes há incisivos centrais, incisivos laterais, caninos e molares superiores e inferiores. Os dentes pré-molares não existem na dentição de leite.
A dentição permanente é composta por 32 dentes (ou 28, caso em que há remoção dos sisos), os quais são maiores e mais resistente em relação aos decíduos e também levam mais tempo para se desenvolver, processo que custa terminar durante a adolescência.
Os dentes permanentes são a segunda dentição humana e tendem a acompanhar o indivíduo pelo resto da vida. Isto é, desde que os cuidados com a higiene mental sejam mantidos adequadamente.
É comuns que na dentição permanente haja 8 dentes incisivos (frontais), 4 caninos (rasgam o que comemos), 8 pré-molares (esmaga e tritura os alimentos) e 12 molares (mastigam a comida).
O seu crescimento acontecem em paralelo na boca. Significa que o primeiro molar esquerdo se desenvolve junto com o direito e assim por diante.
Lembrando que os dentes sisos (terceiros molares) se manifestam na vida adulta, a partir dos 18 anos de idade. Todavia há bastante frequência na extração destes afim de evitar danos à oclusão do criança.
O crescimento de todos os dentes de leite da criança acontece no período de 2 aos 6 anos da criança . E a substituição da dentição infantil primária pela permanente acontece a partir dos 6 anos. E geralmente inicia-se com os incisivos inferiores.
Lembrando que a troca dos dentes de leite deve acontecer de forma natural. Deve-se aguardar que ele caia naturalmente ao invés de arrancá-lo utilizando a força.
Como é por aqui
Já mencionei que a dentição infantil do meu filho iniciou-se aos 9 meses, mas hoje ele tem 7 anos. E a substituição dos dentes de leite pela dentição permanente acontecei poucos meses após ele completar 6 anos.
Inicialmente ele apresentou bastante medo no processo de arrancar o dente. Por mais que aguardávamos o mesmo amolecer, para o Estêvão era horrível a sensação de alguém puxar algo dentro da boca dele.
O mais incrível é que ele descobriu por si só uma maneira de solucionar isso. Hoje nem preocupo com os dentes que amolecem e caem. Descubro quando ele me chama gritando “mamãe caiu um dente!” 😲😂
Este assunto foi útil pra você? Conte aí pra mim, como foi a fase da dentição infantil com seu filho?
Métodos para acabar com a birra infantil. Existem?
Segundo a revista americana Parents, especialistas norte-americanos sugerem quatro ideias simples para transformar qualquer crise de birra em um momento de aprendizado. São métodos para acabar com a birra infantil!
É óbvio quando pensamos que toda criança deve ser educada para entender que a birra não é a solução dos problemas.
Eu sempre, mas praticamente sempre (é raro eu perder a paciência rs) conto até dez antes de ficar tensa em momentos típicos de birras.
Descobri essas dicas através da revista Pais&Filhos que republica algumas reportagens da revista americana Parents aqui no Brasil.
Coincidência ou não, eu já havia testado e comprovado todas as dicas sugeridas.
Aliás, sem esforço algum, as sugestões que mostrarei fazem parte da minha rotina com Estêvão. Mas antes, vamos relembrar alguns conceitos!
O que é birra infantil?
O conceito de birra está muito atrelado à fase de transição em que o bebê se encontra: fase em que está deixando de ser bebê para entrar na fase da primeira infância.
Em alguns momentos eu até faço referência à esta fase como a adolescência do bebê. Inclusive está tudo bem explicado neste artigo sobre birras infantis aqui!
Porque meu filho faz tanta birra?
A empatia explica esta questão! Imagine você desejar algo que você não conhece. Todavia você não sabe falar, se comunicar.
Imaginou? Pois é exatamente isso que acontece quando um bebê entra em crise de birra. É literalmente a desordem de emoções.
Pense que até mesmo o significado de “triste”, “alegre”, “dor” ou outras emoções corriqueiras precisam ser ensinadas para as crianças desde cedo.
Exemplo bem lógico é quando o bebê começa a puxar o seu cabelo ou a fazer algo que cause dor em alguém. Devemos ensinar que não pode fazer isso porque DÓI. E não porque é feio.
É desta forma, que pouco a pouco, as emoções serão ordenadas. Estudiosos alertam que esta fase tende a passar por volta dos 4 anos de idade.
Como acabar com birras e desobediência?
Com o crescimento do Estêvão, que já tem 6 anos de idade, já entendo o que é birra e desobediência.
Entendam de uma vez por todas:
Birras são emoções fora do controle. Desobediência é falta de limite, autoridade e presença paterna/materna entre outros.
E isso eu só consegui entender após meu filho me desobedecer de fato. Isso porque noto que quando a criança desobedece, ela tem plena consciência e condição e fazer o contrário.
Lembrando que quando uma criança é bastante desobediente, a linha entre considerar que é necessário uma intervenção médico psicológica e que falta limites e orientação educacional da família é muito limítrofe.
Com isso, infelizmente, muitas famílias acabam considerando que o filho apresenta um problema e precisa de um medicamento.
Daí, minha indicação de se informar bastante, executar as informações absorvidas e procurar orientações corretas acerca disso.
Como lidar com a birra do filho de 2 anos?
Agora vamos ás sugestões de métodos para acabar com a birra oferecidas pela revista Parents:
1- Ofereça espaço ao seu filho
Sabe aquele momento que nós adultos ficamos frustrados e queremos apenas manifestar que não estamos feliz, não estamos satisfeitos com algo? Este é o espaço crianças precisam.
Desde que não se machuquem ou destruam nada, é necessário ter e gastar um tempo para se acalmar.
Com o passar dos anos (logo, logo), repetindo essas atitudes, elas aprenderão que a vida é cheia de frustrações, que não dá para evitá-las.
Aqui em casa, para contribuir que exista este espaço (as vezes meu filho briga, chuta, quer destruir mesmo algo) eu conto até dez. Seguro nas mãozinhas dele e começo a contar. Como no desenho animado do Daniel Tigre.
2- Momento de distração
Tente distrair a criança, tirando o foco da birra. Pode ser um brinquedo, uma imagem na cidade, qualquer coisa mesmo.
O interessante é que com a experiência que vai se repetindo, você já consegue prever a futura birra, evitando que ela aconteça!
Leve na bolsa até o que já “surte” mais efeito, prevendo ou até mesmo evitando que a birra aconteça.
As crianças se concentram em único assunto é muito pouco tempo, daí é muito fácil provocar uma distração.
3- Converse
Tente ouvir o que seu filho vai dizer com a frustração que está passando. Tenha ouvidos atentos, paciência, muita empatia, voz suave e tranquila para atendê-lo.
Logo seu filho vai perceber que a birra não está lhe atingindo e isso vai ajudar você a manter a cabeça no lugar.
Note que se sua voz tiver alterada, nervosa, gritada o efeito é o contrário. Lembre-se que a maneira como nós, adultos agimos diante da birra é o que importa.
4- Abraços
Eu sei que abraçar será a última coisa que você vai querer fazer em momentos tensos assim, mas esse gesto ajuda muito a criança se acalmar.
Eu faço muito isso aqui com Estêvão. Ele está frustrado querendo algo impossível e eu simplesmente o abraço.
Converso calmamente, procuro compreender que o que ele queria é muito importante para ele (mas como não vou ceder a birra, meu filho perceberá que a birra não está me atingindo!).
E depois o distraio com alguma coisa, pode ser até uma comida. Enfim como você percebeu, após abraçar eu usei as dicas mencionadas anteriormente.
Livros que ajudam
Sim, a leitura é fundamental neste processo. Vou deixar algumas sugestões para você se inspirar.
As crianças não fazem birras! é livro que trata de parentalidade positiva, a respeito da busca por uma maior conexão com nossos filhos. Ainda menciona que o início de nossa jornada como pais é bem diferente da realidade.
É necessário que haja uma sintonia com nossa visão, sonhos. Esta leitura é essencial, especialmente aos papais de plantão.
A jornalista americana (autora do livro) se muda para Paris logo após se casar. Lá, além das diferenças culturais mais conhecidas, começa a observar que as crianças se comportam de forma muito mais educada do que jamais viu.
Estarrecida, ela percebe que os jantares nas casas dos franceses não são eventos caóticos em que crianças interrompem os adultos, brigam com os irmãos ou reclamam dos legumes.
Afinal, qual é o segredo para que durmam a noite toda? Para que não tenham ataques de birra em público? Qual é o método para acabar com as birras infantis?
Os pais que ela observou em Paris parecem ter encontrado o equilíbrio perfeito entre ouvir os filhos e deixar claro que são os adultos que mandam.
Pamela ainda nota que os franceses conseguem balancear admiravelmente suas necessidades e as das crianças, não se acorrentam a um falso conceito de pais perfeitos e, ainda assim, são atentos, carinhosos e criam filhos educados e felizes.
Com isso, a autora empreende uma surpreendente jornada pela cultura francesa e passa a rever alguns conceitos da criação de filhos.
O resultado está neste livro, um relato inteligente, bem-humorado e também fundamentado nos segredos dos franceses para ter filhos criativos e educados.
Conclusão
Todos estes métodos para acabar com a birra infantil são eficazes, mas quando se trata de ser humano, nada pode ser garantido cem por cento não é mesmo?
A quantidade de literatura é grande para esta finalidade. E sendo assim deixo este link para você navegar a vontade pelos títulos!
O segredo para eficácia deste método (e outros mais) está certamente embasado na consciência que os pais devem ter a respeito da fase que seu filho se encontra.
A disciplina positiva oferece grandes meios para obter esta consciência, gerar empatia, amor, perdão, paciência, doação.
E a verdade é que a receita que funciona com todas as criança não existe, mas certamente os caminhos descritos aqui, irão garantir mais momentos de alegria e paz em família.
Parece óbvio, que as criança contribuem com as tarefas domésticas em casa não é mesmo? Entretanto, não foi assim por aqui.
Estêvão foi crescendo eu algumas atividades eu sentia certa dificuldade de “delegar” à ele. Lembra daquela tabela típica de atividades domésticas por idade?
Eu tentava segui-la. Mas só o fiz de fato recentemente, já com meu filho com seis anos de idade.
E neste artigo vamos conversar sobre a importância de ensinar o seu filho a ajudar em casa e também vamos conhecer a famosa lista de tarefas domésticas por idade!
Porque ajudar nas tarefas domésticas?
Calma que não é por te ajudar que as crianças devem contribuir com os afazeres domésticos.
É comum que toda criança pequena apresente vontade e prazer em ajudar. Todavia isso é negado em grande parte das situações pelo fato de que a criança não fará como deve ser feito.
Isso na visão de um adulto, claro. O que esquecemos é que as crianças pequenas amam se sentirem úteis. E começando isso desde bem pequenas, acabam gerando nelas uma noção de responsabilidade.
Assim como também auxilia no processo da construção da autonomia.
Um grande exemplo de autonomia e responsabilidade é a criança ver o cesto de lixo cheio e já esvaziá-lo.
A lista de tarefas domésticas por idade
A partir dos dois anos de idade a criança já vai manifestar a querer ajudar em algo. Mas sabemos que na verdade isso tudo acontece por que ela quer imitar o que vê. Mas devemos tirar proveito disso não é mesmo?
Vamos agora ver nossa lista de tarefas domésticas por idade.
TAREFAS DOMÉSTICAS DE 2 A 3 ANOS
Guardar os brinquedos
Tirar o seu prato da mesa
Guardar sapatos
Colocar roupa suja no cesto
Limpar pequenas superfícies
Pegar frutas e legumes na fruteira
Tirar a própria Roupa
TAREFAS DOMÉSTICAS DE 4 A 5 ANOS
Arrumar a cama
Colocar roupa na máquina
Guardar roupas
Guardar parte da louça
Ajudar por a mesa
Tirar o pó
Regar Plantas
Separar o lixo
TAREFAS DOMÉSTICAS DE 6 A 8 ANOS
Lavar a louça
Por e tirar a mesa
Tirar o lixo de casa
Varrer
Passar aspirador de pó
Lavar o quintal
Guardar as compras
Pendurar roupas no varal de piso
TAREFAS DOMÉSTICAS DE 9 A 11 ANOS
Preparar lanches rápidos
Limpar móveis
Limpar espelhos
Trocar roupa de cama
Cuidar de animal de estimação
Ajudar no preparo do jantar
Guardar a louça
Fazer a lista do mercado
TAREFAS DOMÉSTICAS DE 12 A 14 ANOS
Limpar banheiros
Por roupas para lavar
Passar pano no chão
Cuidar das plantas
Cuidar dos irmãos mais novos
Preparar pequenas refeições
Fazer compras rápidas
Separar contas a pagar
O que seu filho faz?
Antes de calcular se ele faz ou não o que deveria na idade indicada neste quadro, vamos analisar nossa rotina diária. E assim, incluí-lo nela.
Eu tive (ainda tenho) muita dificuldade de introduzir Estêvão nas tarefas domésticas.
Mas isso era porque eu mesma não as fazia constantemente (diarista ajuda muito), e pior, o que mais acontecia, era que eu achava difícil envolver meu filho na tarefa.
Mamães, não faça isso! Ainda bem que acordei a tempo! É claro que a chegará um momento, um dia em que a criança vai se recusar a fazer o solicitado.
Mas nem por isso você vai concordar e ficar tudo por isso mesmo, né??
Aqui, nesta pandemia inclusive, tudo saiu da rotina. E por conta disso a TV virou personagem principal e lutar diariamente com isso não é fácil.
Mas bom ou não, tenho conseguido negociar com meu filho momentos de limpeza e organização da casa em troca de outros na TV.
Ainda mais que adquiri um problema na coluna. Então…preciso mesmo da ajuda de alguém…e certamente é o Estêvão quem está aqui sempre né😅
Elimine as expectativas
Não se esqueça que você terá de ensinar seu filho a fazer as atividades. E em contrapartida deverá “aceitar” que eles executem algumas tarefas domésticas da forma que eles desejarem.
É neste momento que será necessário que você estabeleça um limite, um padrão para determinar que certas tarefas sejam concluídas ou não.
Mas não se esqueça de eliminar todas as suas expectativas diante de seus filhos. É mais confortável crer que seus filhos não vão executar tudo exatamente como você os ensinará.
Pode confiar, assim as chances de você “sofrer” será infinitamente menor. E maiores as chances de você ser surpreendida! Isso já aconteceu tanto aqui!
Agora conta pra mim como seu filho te ajuda nas tarefas domésticas! Vem conversar comigo! 😘
Construir a autoestima infantil é como construir uma casa: Começa aos poucos, e cedo, com a criança pequena.
E requer planejamento, premissas. Algumas ajudinhas que você vai conferir agora neste artigo!
O que é autoestima?
Segundo dicionário, auto estima é a qualidade de quem se valoriza, se contenta com seu modo de ser e demonstra, consequentemente, confiança em seus atos e julgamentos.
E construí-la é algo muito poderoso que nós, pais e mães podemos fazer por nossos filhos pelas próximas gerações.
A autoestima infantil positiva leva o bem estar emocional, aprimora a habilidade de tomar decisões.
E isso tudo, aumentam grandemente as chances da criança ter uma vida bem-sucedida quando adulta.
Entretanto, o desenvolvimento da autoestima infantil ainda é ilusão para nós. Já que lutamos para entender o que exatamente pode levar a ter uma autoestima saudável.
Isso porque, o desenvolvimento da autoestima elevada em seu filho é facilitado se você tem uma autoestima saudável. Caso contrário, esta tarefa é bastante desafiadora!
Mas não se preocupe. Há várias maneiras de construir a autoestima em você e em seu filho, incorporando à sua rotina diária. Vejamos o que é necessário para isso!
Porque a autoestima infantil é importante?
Autoestima é muito mais do que se sentir bem consigo mesmo.
É sobre a crença de que você é capaz e competente o suficiente para viajar pelo mundo e enfrentar tarefas difíceis.
No caso de você não ser nem capaz nem competente, é a forma equilibrada de se enxergar. Então você estará seguro o suficiente para saber que isso não muda seu valor como pessoa.
O termo clínico mais frequentemente usado para descrever isso é ‘autoeficácia’. Autoeficácia é a crença realista de uma pessoa de que ela tem a capacidade de realizar certas tarefas.
Se uma criança, por exemplo, acredita que pode fazer algo, ela o fará com confiança e alegria.
O desenvolvimento da autoeficácia é a chave para se ter uma alta autoestima nas crianças. Pois ajuda a construir confiança o suficiente para que a criança possa sair e explorar o mundo.
Quando uma criança se sente confiante o suficiente para tentar novos desafios, as oportunidades se abrem para ela.
E quanto mais a criança explora, mais ela aprende e entende que é capaz de experimentar e aprender coisas novas.
Esta confiança é essencial à medida que a criança cresce e chega à vida adulta. Isso vai ajudá-la a desenvolver relacionamentos significativos, buscar objetivos profissionais e, por fim, criar sua própria família saudável e cheia de amor.
E como disse no início, a construção da autoestima infantil deve começar na idade jovem, desde a primeira infância.
Exemplos de autoestima saudável e baixa
SAUDÁVEL
sentir que vale a pena e é aceito como eles são
sentem que são capazes de tentar e aprender coisas novas
sentir orgulho de si mesmos por tentar
tem uma autoimagem positiva que é realista
não se assustam com tarefas ou emoções desafiadoras
BAIXA
sente-se incompetente em qualquer tarefa
são duros consigo mesmos e se mantêm em padrões irrealistas
sente que não são tão bons quanto as outras crianças
concentra-se em suas qualidades e experiências negativas
não tem confiança para explorar coisas novas
duvida da capacidade de realizar novos objetivos
Saudável ou baixa, autoestima acompanha a criança na vida adulta. E é nesta etapa da vida que haverá consequências oriundas da construção (má) da autoestima infantil.
Você pode notar que essas características citadas acima também podem ser aplicadas em adultos.
Na autoestima saudável: Um mundo no qual você não tem medo de tentar coisas novas, mesmo que sejam desafiante.
Agora, imagine um mundo em que a criança o explora livremente: novos amigos, coisas novas, tarefas escolares, hobbies. E isso tudo progride naturalmente à medida que ela cresce.
É assim que tudo deveria acontecer. E a autoeficácia é o que estabelece a base para uma alta autoestima e confiança para o resto da vida da criança.
Como construir a autoestima infantil?
Já te conto que vai requerer de você tempo, paciência e dedicação, mas a longo prazo, vai valer a pena! E você pode começar agora!
E ainda, nem sempre você terá sentimentos positivos em relação às tarefas para construção da autoestima, mas tudo bem! Vamos lá?
Por mais que gostemos de pensar que nossas palavras carinhosas e apoio serão suficientes para aumentar a autoconfiança nas mentes de nossos filhos, o fato é que eles aprendem mais com nosso comportamento como adultos.
Se seu filho perceber que você não tem confiança para tentar coisas novas, não pratica o perdão consigo mesmo, não demonstra medo em situações desafiadoras e pratica muitas conversas internas negativas, então a criança aprenderá a fazer o mesmo.
À medida que você trabalha para construir a autoestima e a confiança de seu filho, trabalhe também para resolver seus próprios problemas de autoestima
Este processo de melhorar a sua autoestima será muito valioso para o seu filho. Pois ele verá que pratica o que prega.
E ainda ensinará à criança que a baixa autoestima é natural e que não há vergonha em trabalhar para ganhar autoestima, mesmo quando adulto.
Somos professores tanto no que dizemos quanto no que fazemos, portanto, certifique-se de fazer o que você diz. Somo exemplo sempre, mesmo quando agimos errado.
2 DÊ À ELES AUTONOMIA
Dê espaço para seu filho dominar novas situações. O desenvolvimento da autoconfiança natural está nessas circunstâncias.
Estou me referindo à situações rotineiras como vestir-se sozinho, tomar banho, ajudar com a organização da casa em pequenas tarefas.
Dar a ela um pouco de liberdade para tentar tarefas importantes é essencial para desenvolver sentimentos positivos sobre suas habilidades.
O mesmo pode ser dito para qualquer faixa etária, na verdade. Sempre que houver uma oportunidade de oferecer com segurança um pouco de liberdade para a criança, permita.
3 ELOGIOS DEMAIS PODEM CAUSAR MAIS DANOS QUE BENEFÍCIOS
Muitos pais e mães erroneamente tendem a elogiar os filhos demasiadamente com o intuito de que eles desenvolvam autoconfiança.
Eles os animarão durante suas atividades, elogiando-os como “bom trabalho” e “você é o melhor”, na esperança de desenvolver a autoestima por meio de elogios. Quem nunca fez isso??
Mas a verdade é que isso, no entanto, faz exatamente o oposto.
Quando os pais elogiam os filhos com declarações generalizadas como essa, não oferecem nenhuma orientação real para os filhos em termos de desenvolvimento do senso de identidade .
Em vez de fazer elogios genéricos, é melhor identificar claramente a habilidade ou qualidade que a criança está exibindo.
Afirmações como “você é tão criativo” ou “Gosto da maneira como você resolveu esse problema” são mais válidas para a criança e ajudam a estimular as habilidades de solução de problemas e a saúde mental à medida que a mente jovem se desenvolve.
O desenvolvimento da autoestima infantil tem muito mais a ver com traços identificáveis do que com positividade genérica.
4 DÊ À ELES RESPONSABILIDADES
O desenvolvimento de pequenas responsabilidades domésticas é uma grande oportunidade de crescimento para a criança.
Tarefas pequenas e gerenciáveis podem ajudar a promover o desenvolvimento emocional quando a criança começa a explorar seu próprio senso de identidade e suas próprias habilidades.
A maneira mais fácil de ajudar nisso, é de fato, dar responsabilidades ao seu filho. Isso pode variar de arrumar a mesa para o jantar à arrumar a própria cama ou até mesmo colocar a roupa suja no local adequado.
Tarefas pequenas e administráveis como essas dão à criança a oportunidade de se sentir um membro importante da família.
Também permite que eles testem e ultrapassem limites e descubram do que são capazes.
Embora possa parecer algo sem valor, vestir-se sozinho demonstra que não apenas a criança recebe a liberdade e a segurança para explorar novos papéis, mas também é totalmente capaz de fazê-lo.
5 LIVROS PODEM AJUDAR
Compreender a importância do desenvolvimento da autoestima infantil, só faz sentido se você apoiar o processo. E os livros infantis podem ajudar nisso.
Livros infantis sobre autoestima podem ajudar a orientar você e seu filho à medida que aprende a desenvolver uma autoimagem positiva.
Uma história cativante pode ajudar as crianças a aprender como reconhecer e controlar os sentimentos de maneiras que, de outra forma, seriam difíceis para elas.
Os personagens da história podem demonstrar como é explorar o mundo de maneira curiosa com confiança e compaixão, o que é útil na construção da autoestima das crianças.
Você já parou um minuto para ver como está a sua autoestima? E a do seu filho? Se não fez isso ainda, faça! Cuide da saúde emocional sua e de seu filho!
Isso é decisivo para que ele se torne um adulto bem resolvido em muitas áreas da vida, especialmente a emocional, que com certeza vai refletir nas demais!
Compartilhe este conteúdo com outras mamães! Este assunto tem sido cada vez mais necessário atualmente! Um abraço!
Dificuldade de concentração, impulsividade e inquietação acima do normal com prejuízos visíveis na vida da criança e dos pais, são os principais sintomas que ajudam pais e professores a identificarem o TDAH na criança e encaminhá-los ao neurologista infantil, para que junto a uma equipe interdisciplinar , consigam fechar o diagnóstico.
Segundo a Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), o distúrbio afeta de 3% a 5% das crianças em idade escolar e sua prevalência é maior entre os meninos. A boa notícia é que os sintomas melhoram na adolescência.
Características Diagnósticas
O TDAH começa na infância. O DSM-5 diz que a exigência de que vários sintomas estejam presentes antes dos 12 anos de idade, exprime a importância de uma apresentação clínica substancial durante a infância.
Ao mesmo tempo, uma idade de início mais precoce não é especificada devido a dificuldades para se estabelecer retrospectivamente um início na infância.
A característica essencial do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade é um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade que interfere no funcionamento ou no desenvolvimento da criança.
Segundo a Dra. Gladys Arnez, Neurologista Infantil à frente da Clínica Neurocenterkids, podemos considerar dois grandes Tipos do TDAH: – O Tipo Desatento e o Tipo Combinado.
TDAH TIPO DESATENTO
Neste caso, a desatenção manifesta-se como introspecção, timidez, medo de errar, divagação em tarefas, falta de persistência, esquecimento excessivo, dificuldade de manter o foco e desorganização.
É notado quando por exemplo, a criança vive perdendo material escolar, esquece livro, mochila; Pode até ser uma criança esforçada, mas é muito desatenta e geralmente apresenta muita dificuldade escolar, dificuldades nos relacionamentos e baixa autoestima- explica a Dra Gladys Arnez.
TIPO COMBINADO- (DESATENDO+ HIPERATIVO E/OU IMPULSIVO)
Você já deve ter se deparado com crianças que não conseguem parar quietas, estão o tempo todo “aprontando”, “a mil”, como se estivessem “ligadas na tomada”.
A hiperatividade refere-se à atividade motora excessiva (como uma criança que corre por tudo, não fica quieta e mesmo quando não é apropriado, ela mexe nas coisas, batuca ou conversa em excesso, tirando a atenção de todos à sua volta.
Não obedece aos pais em casa, tem sempre que fazer o que ela quer, caso contrário ela faz muita birra e estas manifestações acontecem tanto na escola como em casa ou em qualquer lugar onde a criança estiver (igreja, casa de parentes, festinhas de colegas, lojas, restaurantes, etc…).
Quando impulsivos, suas principais características são a agitação e impulsividade. Estão sempre buscando coisas novas e estimulantes.
Apresentam muita dificuldade de pensar antes de fazer e durante e ao longo da vida, sofrem com acusações de serem irresponsáveis e inconsequentes. Mudam de assunto de forma recorrente e agem impulsivamente, chegando a apresentar comportamentos agressivos.
O Diagnóstico e o Tratamento
Na falta do diagnóstico, é muito normal ter como verdade que estas, são crianças mal educadas, cujos pais, no geral ausentes, tem muita dificuldade para impor limites ou não estão “nem aí” para a educação dos filhos.
É possível que sim, que seja isso e que a pessoa esteja correta. Entretanto, também é possível que elas apresentem algum problema médico, entre eles o TDAH, explica a Dra. Gladys Arnez, Neuropediatra.
No entanto, a verdade é que não existe um marcador biológico ou um exame que apresente um diagnóstico preciso, mas somente a observação da criança por diversas pessoas e em diversos locais no dia a dia dela, junto a uma equipe multidisciplinar, é que levará a um diagnóstico correto.
O que se deve ser considerado, é que em todos os casos do Déficit de Atenção, com ou sem hiperatividade, com ou sem impulsividade, a criança sofre e precisa de ajuda – diz a Dra Gladys.
Ela não passa por isso ilesa e tudo isso acontece justo numa fase da vida em que ela não consegue definir em palavras precisas o que está sentindo, então, é muito importante que haja tratamento, tanto para um caso quanto para outro.
É necessário que a criança passe por um neuropediatra, terapeuta, psiquiatra, fonoaudiólogos e que os pais levem a sério cada etapa do tratamento, explica a especialista.
Dra. Gladys Arnez é médica Pediatra e Neurologista Infantil e da Adolescência, especialista em Transtornos Escolares e Comportamentais, mestranda em Neurociências com ênfase no Tratamento do autismo e está à frente da Clínica Neurocenterkids, em Santo André/SP.