O menino elegante: vencendo momentos de birra!
Estêvão tem amadurecido a cada dia que passa. E estamos amadurecendo também as formas de lidar com as birras e os momentos de frustrações dele. Os momentos em que me via impaciente, nervosa e sem saber literalmente o que fazer está chegando ao fim. Eu creio que está! O fato é que quanto mais meu filho amadurece a fala, a comunicação, mais fácil fica de conversar com ele sobre assuntos relacionados à birra, raiva, crises e etc.
Começamos aqui em casa a reagirmos como a professora da escola que Estêvão estuda reage. Notei que é uma metodologia interessante e que vem gerando resultado. Ensinamos para o Estêvão (a escola iniciou este processo) que ele é um menino elegante. Logo, menino elegante não grita, não pula, não bate nos amiguinhos e tudo nós sabemos que só meninos elegantes fazem. Tem tido efeito.
Muitas vezes, estamos visitando a vovó, e o Estêvão solta um grito de “autoridade” exigindo algo. Logo eu pergunto cadê o menino elegante. Relembro pra ele que menino elegante não grita. As vezes ele precisa de um tempo para se acalmar e me dar razão né. Aí eu uso a técnica do “Daniel Tigre” E digo para ele respirar fundo e começar a contar! Após respirar, conversamos normalmente, e digo a ele que peças desculpas pelo grito. E ele obedece.
Criança é muito imprevisível! Quando vou deixar o Estêvão na escola, refresco a memória dele sobre o “menino elegante”. Aí quando vou buscá-lo, dentro do carro, sem eu perguntar nada, ele já me diz se foi ou não elegante. A maioria das vezes tem sido deselegante para minha tristeza. Ele logo diz, “mamãe eu não obedeci”. A professora e pedagoga da escola disse que eu devo persistir, o resultado só será permanente após a plena repetição de tudo isso mesmo!
Com este método, o diálogo entre mãe e filho tem facilitado muito! Principalmente, aqueles diálogos em que é necessário que haja uma repreensão, um arrependimento, ou até castigo.
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