Estêvão sempre foi uma criança bem agitada. Costumo dizer que deve ter um espécie de “botãozinho” para desligá-lo que ainda não foi encontrado. Sinceramente o considero mais enérgico que a maioria das crianças. Pensando nisso é necessário criar formas de gastar as energias. E assim entrou na jogada a natação. Embora não goste muito de água no rosto ou cabelo (lavar o cabelo é uma dificuldade) ele ama água. Sempre disse que quer nadar no fundo, no aquário. Na nossa piscina doméstica só ficava grudado em mim ou no colo do pai, tinha bastante medo da água.
A maioria das escolas de natação (exceto as que não oferecem o serviço para bebês) oferecem natação para crianças a partir de 4 anos. Atualmente Estêvão tem 3 anos e 8 meses. Sabemos que 1 mês é faz muita diferença para uma criança, mas mesmo assim decidimos realizar um teste aquático na academia onde treino. Euforia e emoção descrevia o rostinho do meu filho. Logo se encantou com a professora e não saiu de seu colo, até que por fim ficou decidido que ele ainda era muito dependente de alguém para se movimentar na água, já que a piscina tem 1,20 m de altura na parte mais rasa. Nós esperaríamos até que ele completasse 4 anos, em abril de 2018.
Esqueci do ocorrido, mas o Estêvão não! E meu marido também não. Até que encontramos uma escola aquática bem pequena e familiar em nosso bairro. Levamos nosso pequeno para conhecer o local. Ele se encantou. E o melhor foi que a piscina era dividia em partes rasas, fundas e profundas, digamos. E a parte rasa era bem extensa, o que foi muito benéfico para nós. Realizamos a matrícula e hoje foi o primeiro dia de aula. Algo muito positivo foi que o professor reconheceu a dependência do Estêvão, caracterizado pela idade dele, e com isso, por enquanto ele não estará em nenhuma turma, terá uma “turma” exclusiva, no caso apenas ele e o professor.
Acompanharemos daqui em diante se a natação irá refletir no comportamento, no sono e até mesmo na fase enérgica do Estêvão. Aguardemos!