Sempre me alimentei relativamente bem e tive bons hábitos alimentares. Refrigerantes e doces só em festas e ocasiões especiais por exemplo.
Mas quando Estêvão nasceu, ouvi tantos palpites, tantas conversas que definitivamente me obrigaram a tomar o controle da situação. Exatamente, fiquei a chata das mais chatas! Estêvão mamou exclusivamente até o sexto mês, mas os palpites eram que eu TINHA de dar frutas pra ele e bla bla.
O terror começou mesmo pouco antes de ele completar o primeiro ano. Fase em que eu me perguntava sempre “será que os meus hábitos alimentares são bons mesmo ou não?”
Eu me fazia essa pergunta, por que independente dos hábitos que eu cultivei eu ouvia tudo e de todos! Era o doce do aniversário que queriam dar para o Estêvão, o abacate que sem açúcar é ruim, o bolo de aniversário que a criança tem de provar se não fica com vontade.
Conforme o Estêvão ia crescendo, minhas leituras também iam. E com isso eu tinha cada vez mais argumento ao não permitir que meu filho comesse açúcar, chocolates, balas, docinhos de festa e tudo relacionado.
Fui ficando a chata da família. Teve momentos que sem eu dizer nada todos já sabiam que tinham de pedir permissão para oferecer algo ao meu filho. E sabe, é o correto. Principalmente em crianças menores de três anos.
Assim que Estêvão completou o segundo ano, teoricamente a alimentação não era mais regrada né. Mas eu havia esquecido de “liberar geral”. Aí percebi que cultivei um hábito bom na vida dele (ou apenas iniciei né).
Notei também que toda criança tem a alimentação refletida no que a família dela come. Por exemplo, se todos em uma família têm o hábito de tomar refrigerante e sobremesas doces toda semana, dificilmente (pra dizer nunca) uma criança gerada nessa família terá bons hábitos alimentares cultivados.
Meu filho demorou a entender que pirulito (aqueles grandes) é para comer por que eu não disse a ele em um primeiro momento. Não tomo refrigerante na frente dele, ou pra dizer a verdade eu raramente tomo refrigerante. Aqui em casa não temos hábitos de sobremesas doces diariamente.
Achei interessante que Estêvão amou abacate assim que provou. E detalhe, sem açúcar! E ele odeia mamão (isso já está mudando).
Bebês não nascem com o paladar definido. Nós é que vamos definir (principalmente as preferências no futuro) ao oferecer alimentos mais doces ou não para ele.
Muitos podem “não gostar” do abacate sem açúcar, sem NUNCA terem provado ele de outra forma! Há muitos malefícios futuros na ingestão de açúcar (Diabetes, por exemplo), sendo assim, vale a pena iniciar esta educação alimentar desde os primeiros anos de vida.
Como você ensina esta etapa para seu filho? Como é a relação dele com os alimentos? Vem conversar comigo nos comentários!
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