Como identificar a infecção urinária infantil?
Já mencionei em um post anterior o probleminha que Estêvão desenvolveu ao segurar as fezes no momento e evacuar, associando assim que fazer cocô doía. Pois aconteceu o mesmo com o xixi.
Ele, como muitas crianças preferem brincar que parar, para fazer xixi. E após isso acontecer tantas vezes, fazer xixi passou a gerar dor. Neste momento, comecei a me questionar como identificar a infecção urinária infantil.
O primeiro sintoma
Tenho vivo em minha memória o choro do Estêvão para fazer cocô, que só saía à custa de laxante do tipo minilax. Ele sentia duas dores, a de evacuar, e a dor ou incômodo ao inserir o laxante via anal.
Era quase um “parto” a dor que meu pequeno sentia! Eu já cheguei a chorar junto, confesso. E logo percebi que descobrir como identificar a infecção urinária infantil, não foi tão difícil!
E recentemente, o mesmo aconteceu, mas por conta da urina. Em um dado momento, Estêvão se recusou a ir ao banheiro fazer xixi. E segurava o pênis bem forte.
Eu insistia e por mais que ele fosse ao banheiro ele não permitia que eu tocasse nele para facilitar a saída do xixi. E nisso ele gritando, chorando (de lágrimas) e eu sem poder fazer muito por ele. Até que o xixi acabou escapando no sofá!
Os exames e o diagnóstico
Logo o levei ao pronto socorro. E foi quase uma eternidade para sermos atendidos. Estêvão já pedia até para usar fraldas, pois não queria se sentir molhado. Ele tremia de dor. Mesmo com a fralda ele se recusava a urinar por conta da dor!
Fomos atendidos, e logo fomos ao laboratório fazer um exame de urina. Detalhe é que todo xixi que o Estêvão vazia, simplesmente vazava na roupa, ele não conseguia fazer no copinho.
Nessa espera toda eu perdi dois conjuntos de roupas e duas cuecas molhadas! Só sobraram fraldas. Até que tive a ideia de inserir aquele coletor de plástico com adesivo e por cima a fralda.
E, além disso, muita água e passeios em volta do hospital. Sim tive de distraí-lo bastante para não puxar o coletor que estava colado.
Com muita dificuldade colhi a urina e fomos atendidos novamente. Em casa, sem dor e com a administração da medicação indicada (diagnóstico de infecção urinária) , estamos passando por algo bem inusitado.
O Estêvão está compreendendo aos poucos o que para nós adultos, é óbvio: todos fazem xixi e isso não dói. E ainda, não podemos segurar o xixi né.
Ele ainda segura o xixi. Às vezes é necessário um pouco de influência lúdica para convencê-lo ir ao banheiro. Caso contrário, o xixi escapa pelas pernas.
E o pior, é que muitas vezes ao segurar o xixi, ele segura também o cocô. Preciso estar atenta a isso e lembrá-lo sempre.
Conclusão
Interessante que tanto as fezes quanto a urina, noto que o amadurecimento da criança influencia muito, muito mesmo, nos resultados positivos do tratamento.
O amadurecimento ao qual me refiro, é o fato da criança perceber que precisa fazer cocô, precisa parar o que estiver fazendo para fazer xixi, por exemplo.
São pequenas coisas, que se absorvidas, resolvem de uma vez esta problemática. Estamos chegando lá. Já ouviu falar no termo “enurese noturna”? Clique no link e descubra por que isso pode acompanhar algumas crianças por tantos anos.
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